Dave Grohl usou o show beneficente organizado por Josh Homme, na noite de ontem (20), para estrear uma nova música que ele escreveu sobre seu amor pelo vocalista do Queens of the Stone Age.
O evento, que aconteceu em Los Angeles, Estados Unidos, teve os lucros destinados para a Sweet Stuff Foundation e irá ajudar músicos, engenheiros e suas famílias que lutam contra doenças ou deficiências.
“Quando Josh me convidou para tocar esta noite, eu disse: ‘Claro’. E então passei alguns dias tentando descobrir que porra eu vou tocar?”, disse o líder do Foo Fighters, que admitiu ter tido uma ideia para um cover inesperado.
“Minha primeira ideia foi: ‘Quer saber? Essa merda é engraçada. Eu vou me assumir e fazer um cover de uma música da Doja Cat. E passei dias tentando aprender que ‘Bitch, I said what I said’… há tantas letras para essa música. Talvez mais do que ‘The Sound of Silence'”, lembrou ele.
Mas Grohl decidiu seguir outra direção: “Pensei que, em vez de aprender algo que esquecerei totalmente, escreveria algo. Então fiz algo que talvez seja considerado muito, muito chato, mas escrevi uma música que é realmente genuína e sincera sobre meu amigo Josh”.
E acrescentou: “Vou escrever uma música sobre ele e envergonhá-lo na frente de todos os seus amigos, cantando sobre o quanto eu te amo, cara. Isso é de verdade”.
Um fã filmou este momento e você pode conferir abaixo:
Amizade
A amizade entre Dave Grohl e Josh Homme é antiga. Os dois músicos já tocaram juntos no Queens of the Stone Age e mais tarde formaram Them Crooked Vultures com o baixista John Paul Jones.
No final do ano passado, Grohl e Homme discutiram sua amizade com o The Los Angeles Times. Durante a entrevista, Homme se referiu a Grohl como “o amor da minha vida”. O elogio veio durante uma discussão séria sobre alguns dos momentos difíceis que os dois músicos enfrentaram nos últimos anos.
Grohl também refletiu sobre seus sentimentos em relação a Homme. O músico disse que o vínculo deles “vai muito além da música. É uma questão de vida. Nós dois estivemos lá um para o outro – momentos em que tudo é eliminado e o que resta é vulnerabilidade e fragilidade reais”.
