A sabedoria popular brasileira, que por muitas vezes é mais erudita e profunda do que os grandes pensadores da filosofia mundial, diz: nada é tão ruim que não possa piorar. Bem, tal ideia naturalmente não pode ser aplicada em todas as instâncias da vida e de nosso cotidiano, entretanto, pode ganhar aplicação, por exemplo, na trajetória profissional de uma banda, bem como na avaliação de um contexto geral e ou pontual de uma discografia e full-length.
O novo álbum de estúdio do Angra, Cycles of Pain, recai como uma luva no citado ditame popularesco, visto que o capricho composicional passou léguas de distância do disco. Nossa, o álbum é tão execrável assim, a ponto do bichano da família jogar areia em cima? Calma lá, já que, na verdade, os poucos momentos em que a obra respira livre e leve, como nos primeiros versos de Vida Seca, é enaltecida por matizes sonoros made in Brasil. Contudo, logo é sufocada por um insípido e pretensioso prog metal.
Aliás, saber dosar a mão na complexidade das canções é uma arte que poucos grupos e artistas dominam, e o Angra, mais um vez, falhou, infelizmente, em tal empreitada. Para quem tem a milhagem dos caras e as décadas de experiência, as arapucas e as armadilhas de ceder aos próprios caprichos da vaidade em querer mostrar uma proficiência técnica fora de esquadro poderiam ser menos dramáticas.
O simples e o básico têm muito valor, vide, a título de exemplo, British Steel, do Judas Priest. Sob o ponto de vista técnico, é uma obra trivial, todavia, é um primor de repertório, com cada nota, riff, solo e verso soando vivo e intenso, e não como algo seco.
Em Cycles of Pain, as canções se assemelham em demasia, parece que é sempre o mesmo som no player. E, lamentavelmente, seguem a corriqueira receita de bolo: músicas velozes, com passagens serenas e sussurros do vocalista, retomada da correria, solo de guitarra e desfecho com o cantor se esgoelando.
O quinteto ainda tenta a famigerada cartada de maquiar as vaciladas do repertório enxertando outras vozes na obra – a saber: Amanda Somerville (Tears of Blood), Lenine (Vida Seca) e Vanessa Moreno (Tide Of Changes – Part II e Here In The Now), entre outras. No entanto, o resultado é uma colcha de retalho musical muito mal costurada, sem o básico, sem o saboroso arroz e feijão, pois as ideias musicais não respeitam a essencial matriz de criação: começo, meio e fim.
Até a arte da capa sofre de uma grave pane criativa, pois serve ao público um padrão batido, já manjado, em que lança mão do logotipo no topo, alguma firula visual no centro da imagem e o título na base com alguma tipografia diferente de helvética. Ou seja, é um molde esgotado e mais óbvio do que a chuva que molha e o sol que esquenta.
Outro ponto nevrálgico do álbum, e da atual encarnação do grupo, se encontra na seara vocal. O italiano Fabio Lione cisma resolver todas frases e versos da mesma forma: tons alto – pelo menos para seu padrão e dinâmica vocal – e um enjoativo vibrato, além disso, sua voz carece de personalidade, soa insossa e aguada, e sua capacidade de interpretação está aquém do requerido para o power/prog metal.
É lamentável e triste que o Angra, uma banda de extrema importância à cena metálica brasileira, tenha chegado ao estado agonizante em que está. Bem, das duas uma: renasça como uma fênix ou sucumba de vez, pois é cruel deixar um grupo deste porte definhando do jeito em que se encontra.
Tracklist de Cycles of Pain:
01. Cyclus Doloris
02. Ride Into The Storm
03. Dead Man On Display
04. Tide Of Changes – Part I
05. Tide Of Changes – Part II
06. Vida Seca
07. Gods Of The World
08. Cycles Of Pain
09. Faithless Sanctuary
10. Here In The Now
11. Generation Warriors
12. Tears Of Blood
Nota: 2
Irmão, se vc está para ouvir uma banda de metal progressiva, power e que navega por essas águas a 30 anos com soberba, conquistando uma gama de fãs fiéis por todo esse tempo e espera algo diferente do que os consagrou ao longo dos tempos, o ERRADO AQUI É VC! Talvez vc curta ouvir um Restart da vida.
Falou pouco e falou o que precisava. Vlw
Outro ponto nevrálgico do álbum, e da atual encarnação do grupo, se encontra na seara vocal. O italiano Fabio Lione cisma resolver todas frases e versos da mesma forma: tons alto – pelo menos para seu padrão e dinâmica vocal – e um enjoativo vibrato, além disso, sua voz carece de personalidade, soa insossa e aguada, e sua capacidade de interpretação está aquém do requerido para o power/prog metal.
Uma definição perfeita da voz do Fábio Lione… É um cara legal, mas a voz dele dá um soooonoooo…
Desde o Temple of Shadows que o Angra não emplaca. São álbuns muito genéricos e fracos. Tem muita banda de metal que tem a mesma pegada hoje em dia. Falta aquela musicalidade brasileira e originalidade que tornaram o Angra tão famoso. Uma pena.
Que bosta, amigão. Um dicionário do lado não te faz mais eloquente ou erudito. Só é muito vergonha alheia Fabio Lione é conhecido como o Maestro lá fora. Todo mundo deve estar errado e você certo. Bom saber.
Sim, sei de todas as qualidades dele como maestro. Mas a audição se torna repetitiva e pouco inovadora. Largue um pouco do fanatismo e escute de forma mais racional as coisas.
Vocalista entediante… Só isso.
Fã boy identificado com sucesso hahahaha.
É a visão do cara Guerreiro, para de ser tr00zao amargurado.
A questão técnica de ser maestro, quer dizer primor técnico e não que ele componha com maestria.
Achei crível a crítica do amigo ali em cima, mas há controvérsia e crítica positiva dos apaixonados pela mesmice.
Música é algo muito pessoal, e até mesmo os mais renomados conseguem esgotar a fonte criativa.
Angra continua uma referência aqui e lá fora!
Fábio Lione, um dos maiores vocalistas do mundo, sua voz é inconfundível e se adapta a vários estilos.
Gostaria de ver a critica cantando um trechinho de alguma música.
Mano, o Angra é o KIKO, não adianta, a veia criativa dessa banda era ele, a veio dos bons Riffs era ele, das passagens quebradas, da punhetagem de notas com feeling, tudo era ele. O Rafael é um bom compositor, mas o arranjador dessa poha toda era o: Kiquinho. O Marcelo sempre gostei dele fora da banda, tenho cursos dele de guitarra, tenho discos comprados do khallice pelas mãos da banda, e tudo que vem dele parece bom, é um guitarrista de milhões, mas ele não é o Kiko, entende, ele tem técnica, mas não tem a mágica, não está fora da curva dos excelentes guitarristas do mundo, ele é “apenas” excelente. Na banda ele não soma muito, os solos não tem muita criatividade como tinham lá no almah, onde tinha maior liberdade criativa. Creio que essa coisa mais prog que se acentuou no chatíssimo OMNI e nesse disco deplorável seja coisa do Rafael, que, como dono da banda, dita as regras de como tudo vai ser. E é essa tranqueira aí. A crítica aí em cima pode até parecer de um fanboy mimizento, mas não deixa de ter razão em inúmeras passagens como exemplo o esquema da maioria das músicas, a arte da capa e etc. Eu só escutei esse disco uma vez, e dificilmente vou ouvir de novo. Foi assim pra mim com todos os discos com o Lione exceto o SEcret, que tinha umas linhas melódicas e riffs mais fodões e ele também não soava chato como está nesse COP.
Concordo. Pra mim o Angra podia ter encerrado no Temple of Shadows, depois dele nao veio nada que presta.
Sempre a mesma falta de argumento e o tradicional: “Vá ouvir tal porcaria que é do que vc realmente entende” kkkkkkkkkkkk Angra nunca prestou e sempre foi superestimado,essa é a verdade.
Concordo plenamente com você.
Prog Metal é Dream Theater. O resto é cópia ou tentativa de cópia. O Angra não serve nem pra roadie de um Dream Theater da vida. Tocar rápido, qualquer pivete de YouTube hoje em dia toca. Essa tentativa patética de ser “prog metal” do Angra, só tem um responsável. O tosco do tal Felipe Andreoli.
Dream Theater também está bem sem criatividade. A qualidade técnica é indiscutível. Talvez com o retorno de Portnoy algo se renove. A voz do Labrie tb é enjoativaaaa. Torço pelas duas bandas. Os últimos CDs das duas são pra cura da insônia.
Drem Theater tem uma base incrivel, mas realmente, eu nao consigo escutar por causa do vocal, nao gosto de criticar buscando respeitar ao maximo cada artista, mas nunca consegui misturar a voz do Labrie com o resto da banda, sempre me causa a impressao que gravam em ambientes diferentes e depois mixam nao ha endo uma unidade sonora, pior que Leone e Angra me causa uma impressao parecida, apesar de achar todo mundo incrível…
Não é uma questão de criticar. Artista, vive do público. Tem que saber que críticas são diferentes de ofensas. Gosto muito e respeito o Angra e o Dream Theater. Mas a fórmula deles está manjada. Sei que eles são capazes de entregar algo melhor.
Mas também sei que um Temple of Shadows ou um Scenes From a Memory não saem todos os dias. Enfim, é isso.
Todo mundo muda, os caras têm a liberdade de fazer coisas diferentes…
Como vc diz: Todo mundo já tem uma opinião antes de escutar, logo , pra que serve a crítica e pra que comentamos, a não ser pra explicar pq temos má vontade ou boa vontade em relação a qq coisa…como não tenho nada pra fazer estou respondendo a um cara que não tem nada o que fazer comentando um cara que não tem nada o que fazer!!!
Crítico faz isso mesmo, porque não sabe fazer nada mais que não seja criticar. Vai lá e faz melhor antes de ter a petulância de escrever besteira e nem assim vai conseguir, porque nitidamente não é um fã do estilo. Recebo de bom grado a dedicação de todos envolvidos nessa obra. Obrigado Angra!
Aceita mina, tá fraco demais…
kkkkkkkkkkkk eita que o cara se doeu todo. Supera, cara. O cd é ruim.
Sinceramente, ainda não ouvi esse play, apenas li algumas críticas sobre ele, inclusive, majoritariamente favoráveis.
Porém, minha tendência é acreditar mais no que acabei de ler nessa matéria, embasado nas obras anteriores da banda.
O autor foi cirúrgico quando disse que “saber dosar a mão na complexidade é para poucos”; tenho plena convicção em afirmar que, quanto mais os músicos do Angra melhoram individualmente, mais a banda definha. Parece que a preocupação entre eles está apenas em um soar mais virtuoso que o outro.
Sobre o vocal, nunca gostei do Lione, pra mim ele é um Labrie piorado, deixando evidente o quanto André e até o Edu (desde que “em forma”) fazem falta à banda.
Não queria concordar, mas talvez a melhor saída para eles seja realmente o fim da banda, ou, pelo menos um hiato, ou ainda, quem sabe, a troca de alguns membros.
Por fim, vou procurar ouvir o álbum pra ter a certeza de que essa crítica (que me pareceu perfeita) é real ou não.
cara ouça o álbum e tire suas próprias conclusões, não vá pelas opiniões dos outros, muitos irão gostar e muitos irão odiar, o cara não gostou do álbum é um direito dele, não vá pelas opiniões dos outros tenha a sua própria.
Verdade dita num contexto geral.
Essa pegada do Angra já enjoou.
Lionel acha que manda bem,mas não.
Coitado do Barbosa,se matando pra ser um guitar man.
Andreolli é o baixista,não tem muita culpa.Mas faz parte…
Bittencourt com a banda dele.
Ele percebe isso.
Kiko?Pra que?Ia ser a mesma coisa…
Tem que mudar os arranjos pra uma coisa mais “mercado”,estão fugindo muito do Brasil.Aqui OMNI foi bem aceito.Deviam seguir com o plano B depois do OMNI.
Mas…Fracassaram…
Gostaria de saber quem são vocês para falarem mal do trabalho dos caras, você infelizmente não são nada, e a opinião de vocês a essa altura do campeonato, valem menos ainda. A música transcende, e não é uma opinião vazia ao meu ver, que vai fazer o álbum voltar no tempo e ser melhor por conta do mimimi alheio. Edu Falaschi canta muito, André cantou muito também (Que Deus o tenha no reino da Glória) mas passaram, aceitar o processo do Leoni, o cara saiu da Itália, veio trabalhar com brasileiros que tocam a nível de muito tempo de estudos para chegarem onde estão, graças a Deus que no meio de tanta música aqui no Brasil ruim, tem algo tão grandioso como o Angra. Problemas e tempos ruins, todos temos, este trabalho está diferente de todos os álbuns anteriores, e não se faz um bolo de chocolate sem chocolate, certo? Música quebra barreiras, e incomoda quem acha que sabe fazer melhor. Fui!!!
Cara supera o vocal e ruim demais, o batera e fraco … E o cd é ruim ..
Bingo, cada trabalho tem sua indivualidsde e deve ser apreciado indepensentendo passado ou do w
que se espera no futuro, acho todos os trabalhos do Angra excelente e talves a quebra de expectativa seja o ponto alto do album, apesar de no omni nao sentir uma unidade entre vocal e banda, uma questao técnica mais do que artística, escutando o ci
Cicles acredito que há um acerto maior nessa questão, porem é diferente do estilo que se espera do Angra, tem que escutar de mente mais aberta.
Por tudo que li aqui acho que vou gostar. Obrigado
Cara o album é muito bom, não digo excelente mas é bom, quem diz que o album é ruim é pq realmente não gosta da banda, falar que o Angra deveria encerrar as atividades é ridículo, se fosse pelo aspecto da critica o Iron Maiden deveria ter encerrado a carreira no Virtual XI, o show dos caras é bom, cara ouça o álbum e tire suas próprias conclusões, não vá atrás de críticas, tenha vc suas próprias críticas, vc tem que ter opinião própria e não ficar ouvindo as dos outros, não seja maria vai com as outras como muitos que tem por aí,
Agora não pode mais criticar a banda se não voce não gosta dela? Supera, mano. Album fraquissimo
Nesse eles encheram linguiça.
Parei pra escutar Gods Of The World, meu Deus tive a certeza que o angra acabou faz um tempo, sem criatividade na composição e na melodia, infelizmente é a realidade, eles já ofereceram um nível tão alto nos álbuns anteriores e que infelizmente não conseguem produzir nada mais a altura…
Disco ruim e massa veio. Esquecivel!
O Album mais chato que já ouvi na vida
Bateria chata
Guitarra insuportável
E o vocal sem palavras
Não concordo em nada, ouvi o disco todo 2 vezes hoje e tive vontade de ouvir a terceira em seguida de tão bom que achei o disco, achei que deram um grande salto em relação ao Secret Garden e principalmente ao Omni que não curto tanto, as baterias do bruno e os baixos do felipe estão sempre matadores o fabio na minha opinião fez seu melhor trabalho com o angra, o álbum me empolgou bastante como a muito tempo um disco do angra não me empolgava, a última vez que curti tanto um disco do angra no seu lançamento foi certamente em Temple Of Shadows, respeito a critica ao disco mais não concordo e aconselho a quem realmente curte a banda que ouça esse disco com muita atenção.
É uma análise musical que sendo músico e crítico ao mesmo tempo se vê um trabalho no Angra ou Dream Theater por exemplo,soando ruim
o trabalho de arranjos no álbum cara,não quero sepultar uma banda,mas nesse falharam mesmo!Malmsteen hoje colhe os frutos dele justamente pelo rumo que tomou.O Angra com OMNI tirou eles da crise pós Kiko.Tropeços que acontecem em qualquer bandas de rock.O que já percebi é que no Angra ainda não encontraram um outro vocalista que seja um frontman como foi Falaschi.Onde arranjos e melodias são formados juntos por um vocalista presente e que goste da banda.
Gosto é gosto. Mas discordo categoricamente do artigo. Talvez o autor não goste do estilo de som e foi obrigado a fazer a crítica.
Ou talvez quem sabe o al´bum seja ruim mesmo, ja parou pra pensar?
O autor não gosta é do Angra atual e nada do que a banda lançar vai agradá-lo
O autor da crítica certamente é alfabetizado. Mas isso não significa que ele saiba o que está escrevendo. Não vou dizer que ele tá errado, até pq essa crítica poderia ser de qualquer um dos discos do angra. Mas o problema do texto é o monte de adjetivos vazios. Permita-me a ousadia de te ajudar, caro Marcelo: a capa por exemplo: é ruim por se tratar de uma imagem genérica* produzida por IA (*generica pq é uma criatura que parece ter saido de um jogo ruim de terror), embora a banda negue, só cai nessa quem desconhece a tecnologia… e posteriormente maquiada com vários “easter eggs” obvios pra convencer os fãs mais ingênuos. Além disso, embora eu concorde que a banda já esteja enjoativa com esse prog moderno (que só faz sentido na cabeça do Felipe, do valverde e do barbosa) eu acho tbm que é justamente esse o apelo da banda. Fora os novos clipes que são todos bregas e com cara de critica social foda misturada com auto-ajuda.
MAS… mesmo com tudo isso, chega a constatação: é um disco onde o angra faz exatamente tudo que se propôs a vida toda.
Teu comentário foi ótimo. Acrescento que o melódico/speed não é o mesmo dos anos 90/00 e ninguém aguenta obras novas naqueles moldes. A banda abraçou o prog como muitas outras. Quanto aos clipes… Bandas de metal/prog e rock em geral não tem clipes muito inspirados. São raros! Paz
Isso que dá deixar uma banda como o Angra nas mãos de um guitarra sem personalidade como Rafael Bittencourt… os caras insistem nessa já manjada coisa de colocar elementos regionais nas músicas, um cansativa sequência de músicas, e como já dito, iguais o tempo todo! Onde ficam mostrando técnicas de guitarra e baixo, em músicas sem peso com o vocal sem vida do Lione que sobreviver de apontar o defeitos de outros vocais e esquece dos próprios.
Eu descordou em partes do autor. Se for pela lógica dele então, o Iron maiden que faz suas músicas com elementos que são sua identidade sonora já deveria ter parado então né? A verdade é que ninguém aguenta mais esse metal melódico chato Speed em todas as músicas. O Angra sempre foi reconhecido justamente por nunca fazer um disco igual ao anterior. O som da banda é esse, essa é a identidade da banda meu caro.
A questão do Lione, acho ele um baita vocalista, mas realmente seu vocal é meio chato. Ouvir um disco inteiro com ele cantando cansa assim como ouvir um do Lebrie.
Por fim, a saída de muitos integrantes fez a banda perder a identidade ao meu ver. A saída do Kiko foi mais danosa do que a do Edu. A impressão que tenho é que temos um Angra revival. Mas por outro lado, fui em um show dos caras recentemente e eles estão tocando como nunca.
Ouvi o álbum e é realmente o que você escreveu… uma colcha de retalhos Prog metal. Um disco chato! Cada música parece a anterior e aquela vontade de que acabe logo.
Fico muito triste mesmo. Angra com André Matos e até com o Edu tinha aquela alma como banda mas depois q o Kiko saiu ali foi o fim mesmo.
Rafael quer compensar sua falta de criatividade com convidados irrelevantes ao metal como Sandy e Lenine. Quer ser o diferentao da turma! Mas nenhum desses convidados chamam o Angra pra fazer nada…
Sobre esses convidados, isso é pressão da mídia nacional e de muita gente metida a progressista, para que as bandas com foco no mercado internacional chamem cantores “populares” brasileiros. Veja que até 10 anos atrás não tinha essa besteira. Mas ao menos o Rafael deixou a loucura de chamar Pablo Vittar e Luan Santana… parceiras essas que não trariam o público desses músicos para o Angra e ainda afastaria uma parte dos fãs do Angra
A carreira solo do André é chata, o Edu, inclusive o último álbum TB é tem os vocais chatos. O prog por origem é chato nas primeiras ouvidas! Geralmente melhora nas seguintes. Fireworks e Aqua não foram primores,mesmo contando com formações “clássicas”. Talvez o tempo floresça nos ouvidos a grandeza do álbum. Ou não… Vai saber
Ainda não ouvi o álbum, então não vou poder discordar ou concordar contigo, mas a respeito da capa, tu errou miseravelmente, pois ela é um “ester egg” de todas as capas dos álbuns anteriores e sobre isso tu nem te ligou.
É difícil lançarem hoje em dia obras parecidas com o que o Symphony X fazia nos anos 90 e início dos anos 2000. O prog metal virou uma grande competição de quem tem mais técnica.
Esse é o segundo artigo desse autor sobre o Angra que vejo, e pela segunda vez ele cuspiu na banda, com texto cheio de gracinhas que beiram a soberba e arrogância.
Ao sugerir o fim do Angra, está claro que o autor faz parte dos fanáticos pelo Angra do passado e nada do que a formação atual lançar vai agradá-los.
Será que se o André estivesse cantando esse disco, com as mesmas melodias de agora, essa turma estaria cuspindo no disco?
Como o próprio autor da matéria cita “infelizmente”… Realmente é isso mesmo, sempre olhei o Angra dessa forma. Aliás parabéns ao autor da matéria, muito bem escrita e detalhada.
Aprendi a manter a mente aberta e curtir o que é servido. Sem olhar para o passado. Tenho Minhas preferências,claro,mas toda obra nova me abro a uma nova experiência. Curto aquele disco. Porque assim não me prendo a expectativa e nem histórico. Geralmente obras boas (como essa) trazem sua beleza,pois é bem feita e desruptiva. Enjoy he music
Excelente álbum. Poderia concordar em partes nos 2 álbuns anteriores, principalmente o Secret Garden, que acontece em uma fase de transição, onde o Fábio está vindo. Se você não gosta dele, não acha que combina com o Angra aí é outra questão. Algumas partes me fizeram lembrar do Rhapsody, e adorei isso. Vou escutar melhor, e principalmente o Secret Garden e o Omini, mas a primeira impressão de lançamento foi ótima pra mim.
Obrigado por falar a verdade. A real é que o lado compositor do Kiko Loureiro faz muita, muita falta. Desde que o Angra ficou na mão do Felipe e Rafael, virou essa putaria de tentar soar complexo o tempo inteiro, e pra piorar colocaram um guitarrista que já vem do prog metal… aí fudeu. Letras infantis, cheias de clichês, sempre tem que ter um “angel”, “falling”, etc O Angra nunca foi prog metal como o DT, mas está se esforçando muito. A pitada prog de antes era inspirada no Queensryche, uma coisa sutil, mas agora o Angra parece um pastiche do Symphony X com composições vazias.
Eu ouço os 2 últimos álbuns e não reconheço mais. Não há mais riff, não há mais melodia, uma ponte memorável, refrão, nada. A música “Vida Seca” é um exemplo de como conseguiram estragar: ela começa linda, a parte do Lenine maravilhosa, aí entra o Lione… fica médio. Quando entra um Baião com a guitarra marcando, volta a ficar interessante, aí vc pensa “da hora o Angra voltou” e aí começa a porra da levadas quebradas, chatas pra caralho e que atrapalham toda a fluidez da música. É como se estivéssemos ouvindo um gago cantando. Enfim, eu não tenho mais esperança pro Angra, a não ser que o Edu, Kiko e Aquiles volte, e não é por preferência técnica não, é pelo bom gosto deles mesmo.
cara eu achei a mesma coisa dessa vida seca, que santo desperdício da voz desse cara! ao menos respeitaram a parte que ele canta, pq depois da intro a música fica uma porcaria completa sinceramente esse disco parece aqueles trabalhos de escola que precisa ser apresentado na segunda, aí cada um faz sua parte no domingo 22 horas, e na segunda juntam tudo pra apresentar. uma verdadeira colcha de retalhos
Eu gostei tanto da banda , principalmente os 4 primeiros álbuns , um deles com o Edu em seus tempos áureos ….
Não sei porque , mas depois do rebirth , nenhum outro álbum encheu meus ouvidos.
Não sei se porque tentaram soar muito como o Dream Theater ou se apenas se perderam em tentar soar sempre muito técnico e menos orgânico ….
Acho que enjoei de metal melódico, mas ainda me encanto com o Angels Cry e Holy Land…
Acho que o contrapeso desse som que o Angra já faz há tempos se chama André matos … Ele não era o melhor vocal do mundo, mesmo sendo muito bom, mas tinha um universo musical que , junto com o Kiko e o Rafael ( outro grande compositor), destoava do metal espadinha europeu que hj está nichado e mais enjoativo do que nunca …
Mesmo o Fireworks tem músicas belíssimas …
Ter competência técnica o Angra atual tem de sobra , mas eu particularmente não gosto do timbre do Lione pro Angra … O cara pode ser tecnicamente muito bom, mas não curto …
Enfim… Ainda bem que a primeira e segunda formação fizeram trabalhos incríveis , principalmente a primeira … Kiko , André , Luis, Ricardo e Rafael eram mesmo o ingrediente que fazia do Angra uma banda única …
Hj o Angra pra mim soa apenas uma banda sem expressão , mas com músicos virtuosos…e só.
Mas desejo longevidade ao grupo, pois com ctz os caras tentam agradar e com ctz tem ainda seu público.
Olha, não dá pra ficar put* com o cara q fez o artigo, ele não tá tão errado não, ou vão me dizer q esse album é uma obra prima q nem o temple of shadows, holy land, etc…? Claro q tá longe disso.
Sou fã do angra, mas tem q ser sensato tb, não é o melhor trabalho deles com certeza.
Olha escutei o álbum todo. Não é nenhuma obra prima e tal agora longe de ser um álbum muito ruim. Bons vocais, podiam ter dado mais atenção aos solos, mas já vi muito disco de bandas famosas piores que esse. Em resumo da pra escutar de vez em quando.
Tirando Angels Cry, Holy Land, Ribirth e Temples of Shadows (não necessariamente nessa ordem), esse é o melhor álbum. Sim, o quinto melhor trabalho do Angra ou você acha Cycles of Pain inferior ao Fireworks, Aurora, Secret, Omni, Aqua?
O problema da critica acima é a nitidez da rejeição pessoal de quem escreve (não conheço) em relação a banda e aos músicos. Quase que da pra ver o ranger dos dentes do crítico. E digo mais, quase que dá pra adivinhar a crítica do próximo disco do Angra ou vocês acreditam em elogios? Obviamente o autor da crítica usa uma estratégia que eu reconheço ser excelente para com seus objetivos: seja polêmico e ganhe views. Com certeza eu contrataria um cara desse para minha revista, obviamente seria como contratar um palhaço para o circo. Pode ser péssimo, mas tem que ter, afinal está atraindo o público. Falem bem ou falem mal, mas falem do Angra. Vida longa!
Eu não gostei do ToS quando saiu, e hoje é um dos meus prediletos. Quer dizer, o Cycles pode envelhecer bem, e subir ainda mais nessa listas…
Bingo!
Gosto é gosto, e cada um com o seu. Li a crítica antes de escutar o álbum. Escutei e gostei, o que me fez discordar da crítica. Não é nem de perto o melhor trabalho dos caras, mas também não é o pior, afinal Aqua e Aurora Consurgens realmente me doeram os ouvidos. Classifico o disco como bom, mas realmente abaixo do que já entregaram no passado.
Ouvi e gostei. Não vou criticar os músicos. Todos são competentes. A voz do Fábio Lioni é perfeita! E mais: Ele foi a escolha certa para a banda.
Escutei o cd e me decepcionei. Parecia q estava escutando um cd genérico do Symphony X.
Perfeito o seu comentário. Recentemente um amigo me perguntou o que eu achava do Lione.
Respondo que é um vocalista fantástico naquilo que ele de propôs a fazer na banda que o apresentou ao mundo: rhapsdoy. Com aqueles temas épicos e cheios de pompa, a voz do Lione funcionava muito bem. Há muito tempo o Angra vem em uma franca descendente. Passou a ser uma banda genérica de Power metal sem identidade que faz mais do mesmo. É uma pena que a banda que um dia lançou o fantástico Holy Land hoje se perca em músicas chatas e enfadonhas em discos medíocres para menos.
O interessante é perceber em um Podcast que o Angra foi, que os caras estão c a g a n d o para a opinião alheia, disseram que fazem o q gostam, do jeito q gostam, é a música dos caras! E sim há muitas pessoas q gostam, afinal trata-se apenas de gosto musical!
Achei o álbum mais do mesmo. Produção maravilhosa, impecável mas nenhuma música me soou diferenciada. Muitas tentativas de reciclar ideias antigas porém mal sucedidas! A música com Lenine só presta a parte de Lenine, depois vira mais do mesmo. A introdução do álbum tentando reciclar a mesma ideia batida de outras intros. Álbum artificial e sem novidades, o pior da nova formação sem dúvidas. O anterior eu achei muito melhor. Talvez seja hora de dar uma pausa criativa, estão caindo na mesmice.
Como fã curti o álbum . Me passa a sensação de um álbum comemorativo de toda a história do Angra. Você escuta e relembra várias fases de outras músicas da banda. Quem curte a banda e o estilo creio que se sinta no mínimo satisfeito quando escuta. 6 músicas do disco me agradam bastante.
Bater de frente com o padrão press-release da mídia heavy metal brasileira requer uma coragem kamikaze. Parabéns pelo texto ousado e sincero.
A música Here in the Now diz tudo que eu gostaria de dizer.
“Wise men try to understand
And not to judge their fellow man at all
Just try
Open your heart
Be the change that you want for this world
LOOK IN THE MIRROR”
Discordo. Achei um excelente disco, porque finalmente a banda saiu de sua zona de conforto e resolveu explorar outras sonoridades. Na minha opinião, é o melhor disco desde o excelente Temple of Shadows.
Pra mim, que infelizmente atrapalha a evolução de uma banda é a insistência do público em querer que ela sempre soe do mesmo jeito e torce o nariz para qualquer sinal de novidade. Felizmente esse não foi o caso Angra nesse disco.
Ontem teve o show do Angra aqui na minha cidade Sorocaba, levei a minha esposa que não curte rock e nunca ouviu a banda,.
As músicas que ela gostou e se sentiu animada, Angels cry e Rebirth, mas durante o show foi desânimo, músicas chatas sem tesao. Eu e ela começamos a sentir sono e querendo ir embora, assim como várias pessoas próximas de nós, que olhavam toda hora no celular para ver a hora para ver se o show estava acabando. O Fábio eu sempre gostei dos vocais dele no Rhapsody, ele canta super.bem mas ontem vendo ele ao vivo pela primeira vez, achei muito chato, me lembrou o Matt Sorum na bateria do Guns n Roses, chato, água de salsicha, talvez a minha opinião seja essa por eu já sabe do potencial dos vocalistas que passaram pela banda o grande Edu e o saudoso e eterno André. O show foi chato e no momento do encerramento que acordou a galera quando comecou CarryOn e pararam antes do solo principal e começaram um medley com a Nova Era.
Achei um excelente e sólido trabalho. Angra continua a ser referência no metal BR para o mundo inteiro.
Queria dizer que só discordo da metade da crítica. E a metade que eu não discordo, só acho irrelevante. Se você procura uma matéria pra apoiar toda a sua pouca vontade de escutar o álbum e a banda, ou procura alguém que justifique por escrito a sua falta de interesse, pra você copiar e colar o link, parabéns, você achou aqui uma raríssimo oportunidade de ver alguém criticando o álbum e a banda para esses fins. Tudo isso proposital? Não sei, mas fica o questionamento…
Leia mais em RockBizz: Cycles of Pain é a pá de cal na carreira do Angra | https://www.rockbizz.com.br/cycles-of-pain-e-a-pa-de-cal-na-carreira-do-angra/
Chama a atenção nesta crítica alguns pontos incongruentes. Ao mesmo tempo que o crítico reclama da utilização de uma mesma fórmula citando que “lamentavelmente, seguem a corriqueira receita de bolo: músicas velozes, com passagens serenas e sussurros do vocalista, retomada da correria, solo de guitarra e desfecho com o cantor se esgoelando”, em outro ponto o crítico reclama da falta do feijão com arroz.
Como crítica é subjetiva e nada mais é do que a opinião pessoal do crítico, a única conclusão que esta crítica leva é que o autor da mesma se cansou do gênero musical que o Angra se propõe a tocar.
Por óbvio devem ser conservados elementos básicos do power metal que consagraram a banda, sobretudo no meio dos fãs de metal que, em sua maioria, são puristas e contrários à mudanças.
A questão é que o Angra não morre somente conservando estes elementos, pois além de conserva-los, adiciona novas nuances de outros gêneros do metal, com uma composição que nem de longe se preocupa com virtuosismo ou reinventar a roda, mas apresenta um disco sóbrio e maduro, muitas vezes preocupado com a melodia e sonoridade, sem exageros técnicos.
É um disco agradável, bem composto, preciso, atende sua proposta e sua base de fãs sem descompromissar-se com a liberdade criativa, porém certamente desagradará aqueles críticos que sempre tentam analisar obras como se estas devessem ser p último pináculo da originalidade, ou como se tivessem a missão de sempre trazer algo jamais feito na face da terra.
Música, meus amigos, além da sua subjetividade, atende a outros propósitos. É como um dia disseram: ou os músicos lançam um álbum que agrada a crítica e desagrada o público, ou lança um album que agrada o público e desagrada a crítica. Adiciono que neste meio tempo a liberdade criativa deve ser respeitada e, nisto, não vejo timidez dos músicos do Angra.
Parabéns pelo álbum!
Eu já vi esta banda 3 vezese tenho a baqueta da banda foi um show de rock angra e sepultura em Maceió no clube fênix Alagoas na praia do centro de Maceió Bom de mais um abraço à todos da banda.
Logo após a minha primeira audição eu teria concordado com boa parte do texto. Mas depois de escutar o álbum repetidas vezes, mudei completamente de opinião.
Escutem sem preconceito e apreciem a obra. O disco é bom sim.
O álbum pode até não está nos niveis dos melhores da banda, mas não é ruim como o crítico colocou no texto. Talvez faltou um pouco de variação entre a transição das partes de algumas músicas e riffs de guitarra mais poderosos como em outros álbuns. Mas nessa fase com vocais do Lione, é o melhor sem dúvida.
O que tu quer tá mole