O estereótipo e o manual de roqueiro e metaleiro dita as regras de etiqueta e vestimenta como roupas de couro e jeans rasgados, jaquetas, coletes, acessórios como pulseiras e anéis de caveira e, por último, mas não menos importante, as longas madeixas.
Já as “regrinhas de etiqueta”, citada anteriormente, se fazem presentes e as banalidades adentram o pantanoso e perigosíssimo território da festança desenfreada no melhor e ou pior estilo curtindo a vida adoidado, onde o céu é, literalmente, o limite da farra.
E é claro que todo comportamento errático, insano e alucinado traz uma série de consequência e resultado que invariavelmente são danosos e prejudiciais à saúde e vida. Portanto, vamos relembrar uma turma que atolou feio o pé na jaca e é praticamente um milagre os músicos ainda estarem perambulando pelo planeta terra.
Mötley Crüe
Para quem assistiu o longa The Dirt (2019), dá para sacar por alto que Nikki Sixx (baixo), Tommy Lee (bateria), Mick Mars (guitarra) e Vince Neil (vocal) não brincavam em serviço quando o assunto era farra com as meninas, bebedeira e outras coisitas impronunciáveis. Flertando com a morte a cada segundo de suas existências, os músicos levaram ao pé da letra o lema de curtir a vida adoidado.
Ozzy Osbourne
Caso você seja ateu e não acredite em milagre e coisas do gênero, bem, eu te apresento o madman, Ozzy Osbourne. O cantor é um milagre ambulante e só está firme e forte lançando discos até os dias de hoje por conta da vontade dos Deuses do Rock. E outra, Ozzy não tem o apelido de madman à toa, ele fez muita zona para merecer tal alcunha.
Metallica
Também conhecida como alcaholica, James Hetfield & Cia entornavam um alambique de goró a cada dia. A festa era constante e o ritual de autodestruição, também. Entradas e saídas de reabilitações sempre nortearam a carreira da principal banda do Big Four. Atualmente, os músicos estão mais comportados; o único que ainda tem dificuldades em lidar com o alcoolismo é o frontman, James.
Megadeth
Antes mesmo de figurar no primeiro escalão da música pesada, Mustaine era sinônimo de confusão e abusos dos mais diferentes tipos e formas. Com a mágoa e coração partido de ter sido chutado do Metallica, Dave deu vida ao Megadeth, mas descontou todo sentimento ruim na bebida e na baderna. Tomou jeito com o ultimato recebido pela esposa Pamela Anne Casselberry. Hoje em dia, o foco de Mustaine está em sua banda e nas artes marciais.
Black Sabbath
Quem diria que os meninos de Birmingham fossem capazes de fazer tanta baderna nos tempos de paz e amor! O sucesso e dinheiro entraram por uma porta, o juízo saiu pela outra. Tony Iommy (guitarra), Ozzy Osbourne (vocal), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria) desafiaram todos os limites da vida e bom-senso e milagrosamente ninguém bateu as botas.
Pantera
Selvagens dentro e fora do palco! Uma garrafa de Jack Daniels era o mesmo que um copo de água para Dimebag Darrell, Vinnie Paul, Phil Anselmo e Rex Brown. O grupo era um furacão de categoria F5, destruía e devastava tudo que ousasse se colocar a sua frente. E é lógico que tudo era regado a todos os tipos de substâncias ilícitas já concebidas pelo ser humano.
Elton John
No mesmo patamar que está sua genialidade musical, está o nível de loucuras perpetradas por Elton John. O fato de ter vindo de um lar desajustado poder ter colaborado para que o músico descontasse as dores emocionais no álcool. No estilo rock n’ roll all nite and party everyday, John enfiou o pé na jaca num nível hard, mas conseguiu sair do atoleiro e, atualmente, segue a vida tranquilamente como pai de família.
Motörhead
Com lema de vida: Born to Lose, Live to Win, Lemmy Kilmister e os comparsas eram movidos ao “simples” combo de Jack Daniels, coca-cola, ar-condicionado e meninas. O Motörhead só subia ao palco se esses itens estivessem devidamente alocados nos camarins dos músicos. Lemmy seguiu tal esquema de vida até sua morte, em 2015.