Crypta é querida pelos músicos internacionais e odiada pelos patetas de plantão

A Crypta, banda de black/death metal formada por Fernanda Lira (vocal e baixo), Tainá Bergamaschi (guitarra), Jéssica Di Falchi (guitarra) e Luana Dametto (bateria), nasceu de uma dissidência da Nervosa. Basicamente, Fernanda e Luana eram integrantes do trio thrasher, mas queriam ampliar a jurisdição musical, o que não contemplava os plano da Nervosa, que tem bandeira fincada e tremulando no thrash metal; assim, as moças criaram a Crypta para dar vazão aos arroubos criativos.

No currículo, o quarteto, que tem apenas cinco anos de vida, já acumula dois trabalhos de estúdio: Echoes of the Soul (2021) e Shades of Sorrow (2023) – sem contar os lançamentos dos singles Starvation (2021), I Resign (2022) e Lord of Ruins (2023).

Diferente de muitos músicos que amam reclamar que não têm oportunidades, sendo que poucos planejam e agem para fazer o próprio grupo virar uma empresa bem-sucedida, a Crypta tem feito tudo certinho: gravação em estúdio profissional com equipe técnica afiada, que é a turma do Family Mob; produção caprichada, cortesia do gênio Jens Bogren (Soilwork, Sepultura, Kreator, entre outros); trabalho gráfico de Wes Benscoter, ou seja, parceria com um dos maiores designers do universo metal, tendo assinado capas para nomes como Black Sabbath, Kreator, Nile, Slayer e outros.

Sem contar a cooperação com a Napalm Records, uma da mais prestigiadas gravadoras atuantes na cena rock n’ roll e heavy metal. Para você ter uma ideia, o selo representa nomes importantes como Kamelot, Evergrey, Cradle of Filth, Lord of the Lost, Jinjer, entre outros.

Em suma, a Crypta é uma banda essencialmente profissional, que está seguindo a cartilha da prosperidade, e já está colhendo os bons frutos de seu trabalho: turnês pela Europa, Estados Unidos e América Latina. Shows marcantes em festivais como Wacken Open Air, Copenhell, Summer Breeze Brasil e 70000 Tons of Metal também estão na conta das meninas.

O trampo delas é tão aprimorado a ponto de chamar atenção de gente com muitas milhas de carreira como o guitarrista Gary Holt (Slayer e Exodus), que foi prestigiar uma apresentação da banda em Sacramento, Estados Unidos. Tobias Forge, o frontman e criador do Ghost, fez questão que o quarteto brasileiro fosse o open act de seus shows em São Paulo, em 2023.

As garotas também já ganharam elogios de músicos do Gojira, Mastodon, Ratos de Porão, Krisiun, Jinjer, Machine Head e Fear Factory.

Ninguém é obrigado a curtir o som da Crypta, cada indivíduo investe atenção, energia e carinho naquilo que mais se apraz, no entanto, desrespeitar, menosprezar e ter atitudes machistas e preconceituosas contra as musicistas é outra coisa. É dor de cotovelo, ódio gratuito, complexo de inferioridade mal resolvido, baixa autoestima, baixo desenvolvimento moral, orgulho arranhado, entre outras chagas.

Não gostar do som da banda não abre precedente para os ataques pessoais e constantes desrespeitos voltados às moças. As estúpidas falas e abordagens machistas expressam bastante sobre o quão primitiva e atrasada é a nossa sociedade. Os mais tontos vão falar que tal posição é digna do famigerado complexo de vira-lata, porém, está bem longe disso.

Mas, enquanto a Crypta é odiada pelos patetas de plantão, lá no território estrangeiro, a banda é querida por muitos músicos consagrados e pelo milhares de fãs. Para o alto e avante, Crypta!

22 comentários em “Crypta é querida pelos músicos internacionais e odiada pelos patetas de plantão”

    • Não sou fã do gênero musical, comecei a acompanhar as garotas depois que vi a Fernanda cantando Amy, achei muito bom e fui pesquisar mais, levei um susto quando vi que era vocalista da Krypta, um som muito diferente, e contunuo acompanhando porque respeito o corre delas, sao muito profissionais, respeitam seu público, até contribui para pagar o motor home kkkk, sucesso

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  1. A novela é uma praga na sociedade brasileira. Difícil uma banda que cai nas graças da mídia e não vira uma novela: Sepultura, Angra, Crypta…novela, novela, novela e notícias de Contigo: fulano brigou, beltrano elogiou. Que chatice! O falatório chega dois anos antes da música. É a praga do mainstream.

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  2. Boa tarde.
    Cara, se você pegar as pessoas que escrevem bobagens delas, são garotos que cresceram nas redes sociais fingindo que são “jornalistas musicais” e que na verdade só querem seguidores cabeça de vento. Já era assim com a Nervosa (lembro dos babacas da Metal BR falando mal da banda abrindo para o Havok, sendo que os americanos fizeram um papelão e o show das meninas engoliu eles). Meio rock metal tá cheio de moleque escroto.

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    • você é burro. o artigo diz que é “dor de cotovelo, ódio gratuito, complexo de inferioridade mal resolvido, baixa autoestima, baixo desenvolvimento moral, orgulho arranhado, entre outras chagas”, o que você com certeza tem; mas você só conseguiu ler a palavra “machistas”, porque você provavelmente também é.

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  3. Não sou fã da banda mas apoio essas minas.Fazem muita coisa que vários caras no metal não conseguiram fazer, e que metem a mala dizendo que tem ou tocam em alguma banda.Abrem shows para bandas gringas e se acham. Parabéns a elas!

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  4. É uma m… mesmo, gente atacando essa banda por ser formada por mulheres, gente atacando o Mustaine por ser cristão, gente atacando outros músicos por não terem viés progressista e, pasmem, gente atacando o Rodolfo por ser cristão e ter saído dos Raimundos por conta do teor machista das músicas.
    Antigamente o rock era de todos, já hoje é dos hipócritas, demagogos e dos revolucionários da internet.

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  5. A banda tá dando tão certo que até ou dia a bonitona da vocalista tava mendigando em rede social pra comprar móveis. O que faz uma banda ter sucesso é o público que vcs fizeram questão de ridicularizar na matéria e não meia dúzia de músico cult puxando saco das integrantes

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  6. Minha opinião é que críticas sempre existirão, principalmente pós internet, mas o esforço e trabalho ultrapassam barreiras, e esses atributos a Crypta tem de sobra !

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  7. Assim como os haters da banda são uns idiotas, os “lovers” também o são!!! Certas pessoas parecem pensar que é proibido criticar a Crypta, pois basta se falar algo negativo sobre a banda que lá vem a ladainha de “machismo” e coisas piores. Acho o som da banda derivativo e igual ao de trocentas outras bandas, além de ser da opinião de que Fernanda Lyra é uma caricatura ambulante muito da infantilizada…Ouço a Crypta como à diversas bandas e a acho “comum”! Só espero não ser chamado de machista por isso…

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