Cowboys do inferno: Pantera era a banda mais selvagem e brincalhona da cena metal

Poucas bandas viveram o estilo de vida rock n’ roll ao máximo como o Pantera. Para os Cowboys do inferno, todo dia era dia de fazer zona, pregar peças nos amigos e, obviamente, atolar os dois na jaca – sempre embalados de muita birita e som e pouco juízo.

O livro Raising Hell: Backstage Tales from the Lives of Metal Legends detalha muitas loucuras arquitetadas por Dimebag Darrell (guitarra), Vinnie Paul (bateria), Phil Anselmo (vocal) e Rex Brown (baixo).

Uma das pegadinhas que o quarteto pregou fora com o pessoal do Crowbar. Os caras encheram vários sacos plásticos com pequenas bolas de isopor e os abriram bem acima do palco, no meio da apresentação dos amigos, causando uma “tempestade de neve de isopor” que inicialmente foi mal interpretada como o teto da casa de show estava caindo.

Certa vez, Vinnie Paul desfigurou o enorme adereço de cabeça de diabo que Rob Zombie usava, durante os shows do White Zombie. O baterista colocou fita adesiva preta na boca do capeta, dando a entender que era um demônio banguela.

O frontman da banda, o spookyman Rob Zombie, não levou na esportiva e ficou muito, muito bravo com a provocação do amigo.

Os caras do Pantera também costumavam jogar comida enquanto os seus amigos se apresentavam no palco. Bandas como Type O Negative, White Zombie e Prong foram alvos de vegetais, carne, hambúrguer e todo tipo de guloseima que estivesse ao dispor dos caras.

Para o livro, Rex Brown disse: “Dime fazia pegadinha com todo mundo. Ele sempre tinha algo na manga para nos fazer rir. Se ele estivesse chateado com alguma coisa, nós fazíamos a pegadinha com ele. Era assim que a gente vivia, nós éramos uma família”.

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