Sepultura, a maior e mais bem-sucedida banda de heavy metal brasileira, vai iniciar nesta sexta-feira (01) em Belo Horizonte, Minas Gerais, a sua derradeira turnê mundial. Mesmo que seja uma saída de cena consciente, planejada e por cima da carne seca, o grupo,pois, vai deixar muita saudade, vai deixar muitos fãs órfãos de sua incrível arte e o posto de vanguarda do metal brasileiro sem um representante de peso e com atuação nos quatro cantos do globo.
Concordemos ou não, gostemos ou não, a decisão dos caras foi tomada, o grupo está com dias contados, então nos cabe o “trabalho” de prestigiar o som da banda enquanto ainda está na ativa, viva e tinindo no palco, já que, depois que pendurarem as chuteiras, não vai adiantar chorar as pitangas para uma reunião e uma mísera apresentação dos caras.
Sendo assim, vão aos shows e não percam a oportunidade de ver a nossa prata da casa em ação com a Celebrating Life Through Death Tour.
Então, como uma forma de esquentar os motores, queremos listar 10 sons que não podem faltar na derradeira turnê do Sepultura. Pode aumentar o som e ver as paredes tremerem com os seguintes clássicos:
Inner Self
No final dos anos 80, o quarteto estava deixando o quê tosco de lado e começando lapidar seu som. Inner Self é um Sepultura mais seguro e com mais recursos técnicos que os lançamentos anteriores – vide Morbid Visions (1986) e Schizophrenia (1987).
Troops of Doom
A cota mais visceral, que chega com os dois pés na porta e levando tudo que tem pela frente, pode ser representada pela peso-pesado Troops of Doom. Mosh pit tendo esta canção como trilha sonora é uma das coisas mais bonitas de se ver na vida.
From The Past Comes The Storms
Se o intuito é colocar fogo no parquinho… Quer dizer, na plateia, então a open track do Schizophrenia é a canção certa para o serviço. É tocar e ver a mágica acontecer.
Arise
Um espetáculo do Sepultura sem Arise é como assistir o eterno morcegão Ozzy Osbourne sem tocar Crazy Train. Não tem cabimento! Logo, é uma música que precisa figurar em todos os shows da tour.
Refuse/Resist
Se existe alguém que duvida do poderio sonoro dos caras, é porque não curtiu uma performance ao vivo de Refuse/Resist. O som serviu de base e inspiração para muita coisa que surgiu nos anos 90, de Slipknot a Korn, então, não é pouca coisa, não.
Roots Bloody Roots
É óbvio que RBR terá presença cativa nas apresentação, já que funciona muito bem ao vivo, mantém a energia e vibração do espetáculo batendo no nível mais alto. Não é a melhor canção do set, contudo traz uma pegada tribal e de união ao show, com todo mundo cantando o refrão.
Kairos
Depois de alguns lançamentos irregulares e fracos, o quarteto se retratou em seu décimo segundo registro de estúdio. À vista disso, a faixa-título tem credenciamento garantido na Celebrating Life Through Death Tour.
Machine Messiah
O Sepultura de Machine Messiah é mais progressivo e complexo, apostando em muitas nuances e camadas sonoras que eram inéditas à sua trajetória. Neste material, nós vemos uma banda se reinventando e procurando sair da mesmice sem trair o próprio legado.
Isolation
Se o intuito é encerrar carreira em alta, desse modo é imperativo colocar na roda sons do álbum Quadra, trabalho lançado em 2020. Isolation pode abrir os caminhos para uma parte do set mais sofisticada e profunda.
Guardians of Earth
Aqui, o famoso slogan: Sepultura do Brasil, ganha ainda mais abrangência e união com a nossa cultura. A música e letra são um pertinente manifesto de preservação à natureza para que todos nós acordemos enquanto é tempo. É o Sepultura em um de seus melhores momentos.