A relação entre alguns rockstars não é nada amistosa, o que não é novidade para ninguém, diga-se de passagem. Carmine Appice (Vanilla Fudge, ex-Ozzy Osbourne) e Vinnie Vincent (ex-KISS), por exemplo, são dois nomes da música que não se dão bem de jeito nenhum. Em recente entrevista ao podcast White Line Fever, Carmine relatou um dos conflitos Vinnie Vincent que teve com o guitarrista, além disso, o batera não teve nenhum pudor em chamá-lo de esquisito.
“Ele é muito esquisito, é tudo o que posso dizer”, disse Carmine. “Ele era muito talentoso, ótimo compositor e instrumentista, antes de fazer àqueles álbuns do Vinnie Vincent, que tentam soar como Yngwie Malmsteen. Quando ele tocava um som meio heavy blues rock, ele soava muito bem”, comentou o baterista.
“Antes dele entrar no KISS, Gene [Simmons, baixo e vocal] e Paul [Stanley, vocal e guitarra] me perguntaram como era trabalhar com ele. Eu falei: ‘Problema! Ótimo músico, mas vocês vão ter problema’. Adivinha? Eles tiveram muitos problemas com Vinnie”, acrescentou.
“Vincent desapareceu por vinte anos, e pouco antes da Covid-19, ele, do nada, reapareceu. Um produtor, sabendo da volta dele e o fato de termos tocado juntos anos atrás, nos colocou em contato e conversamos por um tempão, o que foi legal. Deste contato, acabamos combinando de fazermos alguns shows juntos, com a produção desta pessoa que nos colocou em contato”, explicou Appice.
“Depois disso, foi só problema. O produtor nos pagou certinho, mas, sem motivo algum, Vinnie cancelou todas as apresentações, embolsou a grana e sumiu. Eu quis devolver o dinheiro ao produtor, mas ele falou para eu ficar, pois eu não tinha culpa do que havia acontecido. Ou seja, essa é a história do Vinnie Vincent”, finalizou.
A entrevista completa (em inglês) poder ser conferida no player abaixo: