Bruno Santin sobre montar bateria em festivais: “É tipo pit stop de Formula 1, é tudo cronometrado”

O baterista Bruno Santin trabalhou como drum tech de Eloy Casagrande por cerca de um ano e meio. Dessa forma, ele pôde aprender e vivenciar a difícil dinâmica de uma banda profissional na estrada. Em conversa com o batera e YouTuber Josivaldo Santos, Bruno contou superficialmente como as coisas funcionavam nos bastidores.

É importante explicar que, no tempo em que ficou trabalhando no Sepultura, Santin também precisou ter o repertório da banda na ponta dos dedos, pois o baterista Eloy Casagrande estava se recuperando de um acidente sofrido meses antes no qual quebrou uma perna. Portanto, em caso de algum problema com o músico titular, o reserva assumiria o posto.

“Eu só tinha o entendimento de como tocar bateria, e só consegui o trabalho com o Sepultura porque eu era o “sub” [substituto] do Eloy. Eu não tinha noção de como era trabalhar em um festival; não tinha noção de como era fazer a logística do negócio, por exemplo.

Em um festival tudo é cronometrado! Você tem que montar o equipamento muito rápido. Tem dias que você chega atrasado em um festival e tem que fazer milagre. Dependendo do kit [de bateria] que você vai montar, você tem quarenta minutos para deixar a batera pronta”.

Santin completou: “O kit do Eloy não dava tanto trabalho. Ele usava um bumbo só, além disso, a gente já levava o tapete com as peças marcadas, então era só abrir o tapete, ver onde estavam as peças e colocar os pedestais. Era mais simples! Mas, dependendo do dia, era complicado por causa do tempo. Tem que ser na pegada pit stop de Formula 1”.

Veja a explicação completa de Bruno Santin aqui:

O Endrah, banda de death metal em que Santin toca, lançou seu novo álbum de estúdio, o terceiro de sua carreira, Bloodshed And Violence, no dia 21 de fevereiro deste ano. O trabalho está disponível nas principais plataformas de streaming.

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