O vocalista Bruce Dickinson (Iron Maiden) concedeu uma entrevista ao jornal sueco SVT e detalhou o teor lírico de seu novo álbum solo de estúdio, The Mandrake Project, que será lançado no dia 1 de março pela BMG.
De acordo com o cantor, o diagnóstico e a luta contra um câncer na língua e garganta mudou sua percepção de vida e morte, o que obviamente empaquetou a sua maneira de ver e criar música.
“Há um tipo de meditação sobre a vida e a morte neste disco, provavelmente porque tive um encontro muito próximo com isso quando tive câncer. Não achei que isso mudasse minha visão da vida e da morte.
Muitas pessoas já me fizeram essa pergunta depois que eu melhorei do câncer, já até pensei que foi moleza, mas não foi. Mudou a minha vida, mas não para um jeito ruim. Hoje em dia, vejo os dias como algo ótimo. Tento viver nessa vibração”.
Bruce Dickinson teve um tumor do tamanho de uma bola de golfe na língua e outro tumor no lado direito do pescoço. Depois de um doloroso tratamento, com sessões de radioterapia e nove semanas de quimioterapia, o cantor recebeu a notícia de sua cura em maio de 2015.
Desde então, o artista segue ainda mais ativo do que nunca na cena musical, fazendo shows com o Iron Maiden, compondo material solo e fazendo apresentações em homenagem a músicos como Jon Lord.
Além disso, o Air-Raid Siren tem se mantido em forma praticando esgrima e tendo uma dieta mais balanceada. Vida longa, Bruce!
Shows no Brasil
E por falar em Bruce Dickinson, o cantor virá ao Brasil em 2024 com sua banda solo. A tour percorrerá sete cidades brasileiras: Curitiba (24/04), Porto Alegre (25/04), Brasília (27/04), Belo Horizonte (28/04), Rio de Janeiro (30/04), Ribeirão Preto (02/05) e São Paulo (04/05).