Em meados dos anos 90, Bruce Dickinson estava como um recém desquitado que se livrou de um relacionamento cansativo e monótono, ou seja, estava bem-disposto a viver novas experiências e ciscar em outros terrenos musicais.
Um bom exemplo disso fora a presença no álbum tributo ao Black Sabbath, Nativity in Black. O material conta várias bandas e artistas dando suas interpretações a alguns dos hits do primogênito do heavy metal.
Dickinson se juntou ao Godspeed para uma versão de Sabbath Bloody Sabbath, faixa-título do quinto trabalho de estúdio de Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria), lançado originalmente em dezembro de 1973.
Sabbath Bloody Sabbath é uma música complexa de cantar, pois o tom é alto, além disso, a canção demanda uma interpretação acima da média para captar o teor angustiante do trabalho lírico do Senhor Butler.
E mais, Dickinson fez uma versão de Sabbath Bloody Sabbath tão pesada quanto a original do Black Sabbath; não economizou na distorção e, muito menos, no gogó.
Neste player, você pode curtir a representação de Sabbath Bloody Sabbath feita pelo Air-Raid Siren:
Bruce curtiu tanto o resultado do cover que chegou a adicionar o som em suas apresentações solo da época. Neste outro tocador, você pode ver a performance da canção realizada em Buenos Aires, Argentina, em março de 1995.