Bruce Dickinson fala sobre o trabalho de Blaze Bayley no Iron Maiden: “Tiro o chapéu e tenho total respeito por ele”

Na primeira metade dos anos 90, a carreira do Iron Maiden foi abalada com a saída do vocalista Bruce Dickinson. A ausência do cantor tentou ser suprida com os trabalhos de Blaze Bayley, no entanto, a parceria entre a banda e o novo frontman não rendeu a liga desejada.

Com isso, no final da citada década, depois de muitas reuniões e acertos, Dickinson acabou retornado ao grupo, que pôde respirar mais aliviado e vislumbrar voos mais altos.

Em recente entrevista à revista britânica Classic Rock, Bruce falou sobre o trabalho de Blaze no Iron Maiden. O Air-Raid Siren afirmou, sem meias palavras, que tira o chapéu para Bayley, além disso, ressaltou que tem total respeito pelo músico.

“Blaze deu o seu melhor! Absolutamente! Tiro o chapéu e tenho total respeito por ele por conta disso. Sua voz é muito diferente da minha, e houve um momento em que ele conseguiu o emprego em que pensei: ‘Como ele vai conseguir cantar essas músicas? Talvez eles simplesmente não as toquem’.

Na época, eu disse a alguém: ‘Por que eles não fazem algo fora do comum e escandaloso? Coloque uma mulher! Há vocalistas finlandesas mandando super bem, e elas têm vozes incríveis. Faça algo para deixar as pessoas de boca aberta’. Mas se eles tivessem feito isso, eu estaria ferrado, pois não teria voltado à banda”.

Blaze Bayley

A parceria entre Blaze Bayley e o Iron Maiden foi entre os anos de 1994 e 1999, rendendo dois álbuns de estúdio: The X Factor (1995) e Virtual XI (1998) – além da coletânea Best of the Beast, lançada em 1996.

No começo de 1999, Blaze deixou o Maiden, seguindo em carreira solo, tendo na discografia álbuns seminais como Silicon Messiah (2000) e Tenth Dimension (2002).

Bruce Dickinson

A segunda parceria entre o vocalista e o lendário grupo britânico já rendeu seis trabalhos de estúdio:  Brave New World (2000), Dance of Death (2003), A Matter of Life and Death (2006), The Final Frontier (2010), The Book of Souls (2015) e Senjutsu (2021).

6 comentários em “Bruce Dickinson fala sobre o trabalho de Blaze Bayley no Iron Maiden: “Tiro o chapéu e tenho total respeito por ele””

  1. O vocal do Blaze é muito diferente do Bruce foi uma sacanagem julgar ele por ter características tão diferentes. Se o André Mattos tivesse conseguido a vaga poderia ter sido outra história tbm. O x-factor eu considero umas obra de arte é um baita álbum e trouxe uma cara nova pra banda.

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  2. Seguinte; tem bandas que são ‘a cara’ de seus vocalistas e/ou vice-versa, ex: Iron Maiden (Bruce Dickson), Black Sabbath (Ozzy Osbourne), Judas Priest (Rob Halford), AC/DC (Bon Scott), Queen (Freddie Mercury), etc… etc… etc… Qualquer outros vocalistas que tenham “substituídos” (temporariamente/permanentemente), os originalmente os supra citados, à despeito de serem bons ou não, JAMAIS tiveram a verdadeira identificação com as referidas bandas; esta é a minha humilde opinião e respeito as demais!!!

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  3. Na minha opinião o Blaze mandou muito bem e o disco X-factor é um dos melhores , eu achei indelicado o comentário do Bruce dizendo que se fosse uma vocalista Finlandesa ele não voltaria a banda , querendo dizer que o Blaze não é tão bom, o Iron Maiden é minha banda favorita mas confesso que depois do álbum Dance of Death não gostei de mais nenhum , o som ficou tudo igual , muito repetitivo e da a impressão de que é somente comércio os álbuns posteriores ao Dance of Death .

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  4. Concordo com o Mufato aí de cima! O Maiden se tornou repetitivo, copia de si mesmo e nao inovou em quase nada nas ultimas decadas. O ultimo grande album deles pra mim foi o ‘Brave New World’. O ‘Dance Of Death’ foi bom, mas nao como um todo. Os seguintes nao me impressionaram, a nao ser com musicas pontuais, como ‘Reincarnation Of Benjamin Breeg’.

    Ja o Blaze eh um grande vocalista e foi muito injustiçado! De uma voz pujante, grave e marcante, fez de ‘X Factor’ um album fenomenal, inovador e, pra mim, um classico absoluto da Donzela. O ‘Virtual XI’ nao achei ruim, apenas fraco perante o anterior e os demais da carreira do Iron.

    Por fim, antes da saida de Bruce, o mesmo afirmava que Steve Harris era um ‘ditador’ dentro da banda, à epoca de sua saida, inclusive colocando este fato como um dos motivos para sua partida. Querendo mais liberdades musicais, se lançou numa carreira solo brilhante e criativa. Me surpreendeu foi sua volta, depois de todo esse estardalhaco de sua ausencia na banda. Mas acredito que nesse mundo da musica, apos amigavei$ e bem sucedida$ negociacoe$, esse ‘pequeno problema’ de diversidades criativas foi solucionado… kkkkkk. Depois desse episodio, o Maiden nunca mais foi o mesmo… Ainda assim, Bruce é um vocalista excepcional, com dom e carisma unicos, sendo emblematico e inesquecivel na carreira do Iron!!!!

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