Bruce Dickinson foi a voz que ajudou a tirar o Iron Maiden da categoria de uma grande promessa do heavy metal para a principal banda do estilo. Steve Harris, líder e baixista da banda, sabia que dificilmente sua empresa alcançaria tamanho êxito com o vocalista Paul Di’Anno.
Em meados de 1981, a batata de Di’Anno já estava assando, visto que o Iron Maiden havia ensaiado com Bruce Dickinson enquanto ele ainda era o vocalista do conjunto. O Air-Raid Siren falou sobre o assunto em conversa com a revista Rolling Stone.
“Eu fiz dois teste, na verdade! O primeiro foi em uma sala de ensaio. Eles me pediram para aprender quatro músicas, mas eu pensei: ‘bem, eles só têm dois álbuns, então, vou aprender todas as músicas’. Aí, acabamos tocando um monte dessas músicas. Depois disso, começamos a fazer uns sons do Thin Lizzy e Deep Purple.
Após isso, eles tiveram que fazer alguns shows com o antigo cantor Paul [Di’Anno]. Eu pensei: ‘isso deve ter sido bem difícil porque eles tiveram um dia muito divertido comigo’. Assim que eles voltaram da turnê, falaram que tinham demitido o cantor e que queriam fazer um teste em um estúdio de gravação.
Fui ao estúdio e lá estava o falecido e grande Martin Birch [produtor]. Cantei em quatro faixas que eles gravaram ao vivo no Japão. Depois fomos a um show do UFO, bebemos muita cerveja e o resto é história. O trabalho duro começou no dia seguinte”.
Com o Iron Maiden, Bruce Dickinson já gravou treze álbuns de estúdio: primeiro, The Number of the Beast, lançado em março de 1982; já o mais recente é Senjutsu, que saiu no mês de setembro de 2021.