Nesta quarta-feira (24), Bob Dylan completa 82 anos de pura arte e maestria. Sua voz única, suas composições brilhantes e seu jeito misterioso tornaram o artista uma verdadeira lenda da música popular norte-americana.
Cantor, compositor, escritor, ator, pintor e artista visual, Dylan é referência para milhares de pessoas até hoje e entrou para a história por popularizar o folk e ser um gênio das composições. Para celebrar seu aniversário, a Tangerina separou cinco curiosidades sobre a vida do músico. Confira:
Muitas versões de si
Antes da fama, Bob Dylan chegou a ter bandas acústicas e até a tocar suas próprias composições sozinho, mas não com este nome. Antes de encontrar a alcunha artística perfeita, ele foi Bob Dillion e até Elston Gunn. Chegou a Bob Dylan em homenagem ao poeta Dylan Thomas (1914-1953) e passou a se apresentar com seu atual nome a partir de 1959.
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Ganhou um prêmio Nobel, mas nunca foi número um
Dylan ganhou um prêmio Nobel de literatura em 2016, mas nunca conseguiu chegar ao topo da Billboard durante sua carreira. O músico só chegou até a vice-colocação do Hot 100 com Like a Rollin’ Stone e Rainy Day Women.
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Beatles e maconha
Bob Dylan foi responsável por apresentar maconha para os integrantes da banda The Beatles. Paul McCartney revelou em uma entrevista que eles estavam hospedados no mesmo hotel que o músico quando sentiram um cheiro diferenciado vindo de seu quarto. Os quatro pediram um pouco para o cantor e ficaram chapados pela primeira vez naquele dia.
Inclusive, a relação dos membros da banda com Bob Dylan sempre foi muito boa –era quase como se o cantor fosse o quinto Beatle.
Nem aí para Woodstock
O artista foi convidado para participar do icônico festival Woodstock em 1969, mas negou. Ele optou por fazer parte de um festival que pagaria 35 mil libras a mais para ele, e no qual ele seria atração principal. Será que foi um bom negócio?
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Protesto contra Hitler
Bob Dylan é judeu, e esteve na Alemanha para uma apresentação em 1978, no mesmo local onde Adolf Hitler (1889-1945) fazia seus famosos discursos. O músico fez questão de que o palco fosse montado na direção oposta aos de Hitler, de forma que a multidão de 80 mil pessoas ficasse de costas para o palanque do ditador.
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Por Giulianna Muneratto
Fonte: Tangerina – UOL