O lendário Bob Daisley, que marcou seu nome no rock n’ roll e heavy metal como baixista, letrista e arranjador, concedeu uma nova entrevista à revista Guitar World e reclamou da falta de crédito nos trabalhos com Ozzy Osbourne.
“Gostaria que as pessoas soubessem que a banda eram quatro pessoas, e não uma. A banda se chamava The Blizzard of Ozz, a qual lançou alguns álbuns”, destacou Bob.
“Na época, eles estavam tentando se livrar de Lee Kerslake enquanto estávamos em turnê. Eu simplesmente não conseguia concordar com algo que eu achava que estava errado. Se não está estragado, pare de tentar consertar”, pontuou.
“No final das contas, eles se livraram de nós dois; mas depois de seis semanas, recebi uma ligação me chamando de volta”, lembrou.
“Concordei em gravar e coescrever as músicas, mas não sair em turnê. Lembro que durante uma das sessões de composição de Bark at the Moon, Ozzy falou que eu tinha muito a ver com o processo de composição das músicas”.
Daisley completou: “Mas eles promoveram a coisa como Ozzy Osbourne e Randy Rhoads, e isso é impreciso. As pessoas achavam que a ideia de iniciar os shows ao som de Carmina Burana, de Carl Orff, fosse uma ideia do Randy porque ele gostava de música clássica. Mas foi minha ideia. Eu tive essa ideia”.
Vale ressaltar que Bob Daisley escreveu material para álbuns como Blizzard of Ozz (1980), Diary of a Madman (1981), Bark at The Moon (1983), The Ultimate Sin (1986), No Rest for the Wicked (1988) e No More Tears (1991). A partir daí, o músico não escreveu mais nenhum material para o clã Osbourne.