Bob Daisley é, sem dúvida alguma, um dos principais personagens do rock n’ roll e heavy metal no final dos anos 1970 e, nas décadas seguintes, 80 e 90. O músico australiano, 74 anos, tem o seu nome talhado em trabalhos de bandas como Black Sabbath, Rainbow, Gary Moore, Uriah Heep e Ozzy Osbourne.
Ao lado do Madman, Bob alcançou o estrelato comercial ao colocar na praça discos do quilate de Blizzard of Ozz (1980), Diary of a Madman (1981), Bark at the Moon (1983), The Ultimate Sin (1986), No Rest for the Wicked (1988) eNo More Tears (1991), ou seja, a nata da carreira do Príncipe das Trevas.
Mesmo sendo de supra importância à carreira de Osbourne, Daisley foi desligado da banda do comedor de morcego várias vezes. Uma das dispensas aconteceu em meados dos anos 80, quando Bob defendeu Jake E. Lee e os dois acabaram demitidos da banda de Ozzy.
Em conversa com o podcast Artists On Record, o baixista, compositor e letrista relembrou o citado caso.
“A primeira vez que voltei para a banda de Ozzy, senti como se estivesse trabalhando para a banda que ajudei a criar. Foi assim que me senti, só que não foi uma sensação boa, mas, mesmo assim, adorei trabalhar com Ozzy”, explicou.
“Randy [Rhoads] tinha morrido, e Lee já não estava mais na banda”, recordou. “Eu me lembro que, por um tempo, eles se livraram de mim e de Lee porque eu fiquei defendendo Lee”, pontuou.
“Mas eu não o defendia por qualquer tipo de lealdade cega ou algo assim, eu simplesmente não concordei em demitir Lee. Eu não concordaria com isso apenas por princípio. Aí, eles acabaram se livrando de nós dois”, concluiu.
Confira a entrevista neste tocador a seguir: