Blaze Bayley: Ter tido o ataque cardíaco em casa possivelmente salvou a vida do cantor

No dia 25 de março, o vocalista Blaze Bayley (ex-Iron Maiden), 60 anos, sofreu um ataque cardíaco e precisou ser levado às pressas para o hospital. O músico foi submetido a uma cirurgia de ponte de safena quádrupla.

O procedimento de revascularização do miocárdio é feito para melhorar o fluxo sanguíneo para o coração. Basicamente, a cirurgia consiste em retirar vasos sanguíneos de outra área do corpo para contornar as artérias danificadas.

Em recente entrevista ao site Blabbermouth, Blaze falou sobre seu estado de saúde e afirmou que, apesar das limitações, está se sentindo super bem e recuperando suas forças.

“Estou me sentindo muito positivo. Começo minha fisioterapia amanhã. Tenho caminhado e feito o máximo que posso. Eles me aconselharam a permanecer ativo, mas sem levantar coisas pesadas ou sobrecarregar meu peito.

Por sete semanas, eu não usei meus braços; não conseguia levantar nada mais pesado do que uma caixinha de leite, mas estou recuperando as minhas forças. Estou me sentindo bem. Além disso, acho que o sentimento geral é que sou incrivelmente sortudo, pois tive um ataque cardíaco, e não uma parada cardíaca”.

Já sobre o dia do ataque cardíaco, Bayley disse o seguinte: “Foi numa tarde de sábado, estava em casa me preparando para levar minha noiva para jantar. Comecei sentir uma indigestão! Bem, não vou aborrecê-los com todos os detalhes, mas no final das contas parecia que Blackie Lawless [W.A.S.P.] estava sentado no meu peito.

Eu moro perto de Birmingham [Inglaterra], a cinco minutos da estação de ambulâncias, local para onde vão todas as ambulâncias da área, então eles chegaram na minha casa em dois minutos. Em 15 minutos eu estava sendo tratado na ala cardíaca do hospital”.

O cantor também ressaltou que teve muita sorte por estar em casa e ter recebido pronta ajuda médica: “Eu poderia estar sozinho num quarto de hotel, numa autobahn ou em qualquer outro lugar. Mas eu estava em casa, ou seja, no lugar onde era melhor ter um ataque cardíaco. Tive muita sorte. Se o socorro tivesse chegado dez minutos depois, acho que eu não estaria aqui”.

A entrevista completa pode ser lida neste link.

Deixe um comentário (mensagens ofensivas não serão aprovadas)