O excêntrico produtor musical Rick Rubin consegue provocar sentimentos ambíguos em seus clientes: Beastie Boys e Red Hot Chili Peppers, por exemplo, curtiram os trabalhos ao lado do barbudo; já Black Sabbath e Wolfsbane, por outro lado, não tiveram boas experiências e resultados.
Em 2008, durante entrevista à revista Metal Hammer, Blaze Bayley (ex-Iron Maiden) contou como foi trabalhar com Rick Rubin. Na época, o Wolfsbane, banda em que o inglês cantava, estava lutando para lançar seu debute, sair da categoria underground e se firmar na cena metal como uma potência.
“Nós acabamos odiando Rick Rubin”, disparou o cantor. “Ele não entendeu o que fez essa banda acontecer. Ele foi longe demais na produção”, ressaltou. “Além disso, perdemos todo o poder e a pegada ao vivo”, lamentou.
“Embora haja coisas boas sobre Live Fast, Die Fast, ele, mesmo assim, não é um álbum que representa o Wolfsbane”, completou o britânico.
Com Rubin, as atividades em estúdio não deram certo, porém, o Wolfsbane continuou sendo um grupo representado pela Def American, selo de Rick. Para o disco seguinte, Down Fall the Good Guys, de 1991, a produção ficou a cargo de Brendan O’Brien.
Depois disso, em 1994, o Wolfsbane, já sob a tutela da Castle, colocou na praça seu álbum autointitulado, quando precisou parar as máquinas, pois Blaze Bayley foi efetivado como o substituto de Bruce Dickinson no Iron Maiden. O resto, como dizem por aí, é história.