A história é conhecida por todos os fãs do Iron Maiden: o vocalista Bruce Dickinson pediu o chapéu, Blaze Bayley chegou com a responsabilidade de substituí-lo e gravou dois álbuns de estúdio – The X Factor (1995) e Virtual XI (1998) – mas acabou sendo demitido para o retorno de Dickinson, que voltou na companhia do guitarrista Adrian Smith.
Blaze conversou com a revista britânica Metal Hammer e comentou sobre o primeiro álbum do Maiden, Brave New World, após o regresso de Bruce.
“Sim! Eu ouvi o disco, e admito que chorei muito ao ouvi-lo”, declarou Blaze. “É um álbum muito bom”, destacou o vocalista. “Mas eu sabia que se as coisas tivessem funcionado de forma diferente, eu estaria trabalhando em estúdio com os caras”, pontuou. “Eu estaria cantando algumas daquelas músicas”, refletiu o frontman. “Houve uma sensação de grande perda que me atingiu com muita força”, concluiu.
Apesar da demissão, Bayley se recuperou com estilo e edificou uma carreira respeitada no heavy metal, com bons álbuns em sua discografia como Silicon Messiah (2000), Tenth Dimension (2002) e War With Me (2021).
Já o Maiden segue firme e forte e, desde a volta de Bruce, lançou os álbuns: Brave New World (2000), Dance of Death (2003), A Matter of Life and Death (2006), The Final Frontier (2010), The Book of Souls (2015) e Senjutsu (2021).