Há pouco mais de dez anos, o Black Sabbath colocava no mercado o álbum 13 – seu 19º trabalho de estúdio. Como todos sabem, o disco contou com 3/4 da formação original da banda: Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo), ficando de fora apenas o baterista Bill Ward, que não concordou com os termos proposto pelo setor empresarial do conjunto – também conhecido como Sharon Osbourne.
O trio, ao lado do produtor Rick Rubin, deu vida a uma obra musical que divide opiniões: há que considera um primor e há quem considere o pior disco da banda. O fato é que o trabalho ganhou a luz do Sol e serviu de pano de fundo para uma turnê mundial, passando, inclusive, pelo Brasil.
No ano seguinte ao lançamento de 13, Ozzy chegou afirmar, durante entrevistas, que tinha curtido o processo de composição do álbum e que fazer mais um full length seria interessante e viável. Ou seja, as primeiras semente de um possível sucessor de 13 foram plantadas no coração dos fãs.
Ainda em 2014, Osbourne revelou que sua esposa e empresária, Sharon, recebeu um telefonema da gravadora a qual pedia mais um trabalho de estúdio do Sabbath. Na mesma época, Geezer declarou que o trio já tinha uma vantagem, pois tinha algumas sobras de 13.
De acordo com Ozzy, a gravação estava prevista para rolar em 2015. Na época, o cantor explicou o seguinte: “Será mais cedo ou mais tarde. Tudo vai depender da saúde de Tony, ele obviamente está em tratamento contra o câncer, mas falaremos disso no próximo ano. Não sei se escreveremos na Inglaterra ou em Los Angeles, mas voarei até a porra da lua se for preciso”.
Em setembro de 2015, a narrativa, no entanto, mudou completamente. O Black Sabbath anunciou sua turnê de despedida, intitulada The End, e as sobras de 13 saíram em uma edição especial do álbum, que estava à venda, inclusive, em sua derradeira tour.
Dito isso, o 20º álbum de estúdio do Black Sabbath chegou a ser considerado, mas por questões de saúde dos músicos, os compromissos da carreira solo de Ozzy, entre outros motivos, ficou apenas na seara do vamos fazer num dia desses.
Mesmo assim, a imensa horda de fã do Sabbath tem 19 discos para serem devorados do primeiro ao último acorde. É uma missão que vale cada minuto de dedicação!
