Em nova entrevista ao programa Trunk Nation With Eddie Trunk, da SiriusXM, o baixista do Black Sabbath, Geezer Butler, falou, dentre tantos assuntos, sobre o trabalho do produtor Rick Rubin no derradeiro álbum do grupo, “13”, lançado em 2013. Vale ressaltar que o disco fora o primeiro do Sabbath em trinta e cinco anos a contar, além de Geezer, com Tony Iommi (guitarra) e Ozzy Osbourne (vocal).
Sobre o trabalho ao lado do produtor Rick Rubin, Butler disse: “Algumas coisas eu gostei, outras não. Foi uma experiência estranha, especialmente por ter nos dito para esquecermos que éramos uma banda de heavy metal. Essa foi a primeira coisa que [Rick] nos disse. Depois, ele colocou para tocar o nosso primeiro álbum e disse: ‘Lembre-se de quando não havia heavy metal, finja que esse álbum é o trabalho seguinte ao debute de vocês”. Isso é uma coisa ridícula para se pensar”.
Geezer completou: “Eu ainda não sei o que ele fez no álbum. Ele só falava: ‘Isso é bom; não, não faça isso; por quê’? Ozzy chegou a ficar puto com ele, já que ele fez Ozzy gravar dez linhas de vocais diferentes, mas seguindo o esquema: ‘Sim, isso é ótimo, mas faça outro’. E foi assim. Tony também não estava feliz com algumas coisas que ele estava tentando fazê-lo tocar. Rick estava fazendo Tony pegar amplificadores de 1968 – como se isso fosse fazer com que soasse como em 1968. É uma loucura. Mas é bom para a publicidade e é bom para a gravadora”.
A entrevista completa (em inglês) pode ser conferida aqui.
E por falar em Geezer Butler, o baixista, recentemente, se juntou à plataforma de toknes musicais YellowHeart para lançar seu primeiro NFT (token não fungível). Trata-se de uma coleção de graphic novel dividida em diversas partes que leva o nome de The Antibody Collection.
O primeiro capítulo da série foi ao ar no dia 25 de março, e cada nova parte está disponível como uma edição limitada animada em formato NFT, com música original baseada em arranjos de baixo compostos por Butler, bem como obra original do artista KOL.
Segundo Butler, The Antibody Collection ganhou vida durante o confinamento, pois seu conceito foi influenciado pela pandemia.