Se existe algum capítulo no livro que conta a história do metal onde diz se tal subgênero do estilo foi realmente já inventado, por favor, sinta-se à vontade para culpar a nossa ignorância quando declaramos que o sexteto finlandês Battle Beast são os criadores do novo gênero Circus Metal.
Agora, leia ainda com mais atenção: se você está procurando uma dose diária de heavy metal sinfônico que seja, ao mesmo tempo, cativante, alegre, teatral, aventureiro, groovy e charmoso, pode parar de procurar neste exato momento. Circus of Doom, o sexto álbum de estúdio do Battle Beast, leva você a bordo de uma hipnotizante montanha-russa que certamente você nunca vai querer que termine.
“Nós decidimos nomear o novo disco como a faixa que abre o álbum. Circus of Doom é uma música com grande sonoridade, aventureira e bastante complexa e revela bastante sobre o novo álbum como um todo, mas, é claro, tendo sempre em mente que apenas uma faixa nunca poderá refletir o álbum em si”, disse o tecladista Janne Björkroth que, como sempre, também é responsável pela poderosa e dinâmica produção do novo trabalho. “Uma das nossas ideias era que essa música, assim como todo o álbum, revelasse novos detalhes, novas perspectivas, novas referências e novos nuances em todas as vezes que a pessoa ouvisse o álbum.”
Embora a faixa título do disco seja uma explosão imbatível de diferentes estados de ânimo, ainda é apenas o início de um real e aventureiro álbum. “Em linhas gerais, nosso objetivo final era criar uma interessante, versátil e absorvente obra de arte de heavy metal que se beneficiasse de uma produção cativante e poderosa. Queríamos músicas festivas e mais leves, músicas evidentemente mais pesadas e algo entre ambas”.
“Em termos de letras, Noora as interpreta de maneira notavelmente expressiva! Nós também buscamos versatilidade, portanto, não é um álbum estritamente conceitual em torno de ‘temas de circo’ ou qualquer outra coisa”, afirmou Björkroth. “Master of Illusion é sobre um ser humano ganancioso, egocêntrico e de mente estreita que semeia destruição ao seu redor, eventualmente chegando a um beco sem saída. A história está sujeita a interpretação e o personagem principal pode ser a outra parte de um relacionamento ou um político negociando com problemas mundiais ou qualquer outra coisa”, acrescentou.
“Já, por outro lado, Angels Fear to Fly fala daqueles que fizeram do mundo um lugar melhor para todos nós. A música também é dedicada a qualquer pessoa que tenha enfrentado, por exemplo, desdém, discriminação ou preconceito em suas vidas. Enquanto isso, Place That We Call Home é uma música sobre encontrar seu lugar no mundo, temperada com uma dose de misticismo. Estas músicas, é claro, são apenas alguns exemplos”.
Quando abrimos adequadamente as cortinas de Circus of Doom podemos, definitivamente, ver a sua verdadeira face: uma entidade musical e lírica que mostra o grupo na sua melhor forma até o momento. E se, por acaso, você conhece o passado desta talentosa banda, sabe que isto não é pouca coisa.
Circus of Doom foi gravado no JKB Studios em Helsinki, Finlândia, e produzido e mixado pelo tecladista Janne Björkroth, enquanto que a impressionante arte de capa foi criada por Jan Yrlund que já trabalhou com bandas como Korpiklaani e Manowar e que também foi o criador das capas dos dois álbuns anteriores da banda.
Adquira sua cópia do disco neste link, que é um lançamento da parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records.
Fonte: Shinigami Records