Axl Rose, vocalista do Guns N’ Roses, é processado por agressão sexual

A ex-modelo Sheila Kennedy está processando o vocalista do Guns N’ Roses, Axl Rose, por agressão sexual ocorrida em 1989.

Kennedy, que foi modelo da Penthouse e Pet of the Year em 1983, afirmou que conheceu Rose em uma boate de Nova York “por volta de fevereiro de 1989”. Rose supostamente convidou Kennedy para ir ao seu hotel para uma festa, que também contaria com o apresentador do Headbangers Ball da MTV, Riki Rachtman.

Durante a festa, Kennedy disse que viu vários frascos de comprimidos prescritos, “incluindo lítio”, no banheiro de Rose, e temeu que o vocalista pudesse “se tornar perigoso” se misturasse esses medicamentos com álcool e outras drogas. Quando ela saiu do banheiro, encontrou Rose esperando por ela do lado de fora da porta.

Rose supostamente “empurrou Kennedy contra a parede e a beijou”, e ela não se importou. Porém, mais tarde, Rose começou a fazer sexo com outra modelo, o que deixou Kennedy desconfortável. “Rose foi agressivo de uma forma que pareceu dolorosa para a modelo”, diz o processo (via Loudwire). Kennedy ficou mais desconfortável ainda quando Rose supostamente começou a encorajar o sexo grupal.

Neste ponto, Kennedy e Rachtman saíram do quarto de Rose. Kennedy então ouviu o som de vidro quebrando e Rose gritando para a outra modelo: “Você é uma puta. Dê o fora daqui!”. Rachtman então avisou Kennedy: “Vai ficar ruim”.

Rose invadiu o quarto de Rachtman e, ao ver Kennedy, perguntou: “Que porra você está fazendo aqui?”. O processo diz que Rose então “arrastou Kennedy para seu quarto como um homem das cavernas e agiu com fúria descontrolada”. O cantor então teria agredido sexualmente Kennedy, “penetrando à força” sem camisinha e sem pedir consentimento.

Kennedy afirma que a suposta agressão sexual “teve impactos emocionais, físicos, psicológicos e financeiros” em sua vida.

Essas acusações já foram detalhadas anteriormente pela modelo em sua autobiografia No One’s Pet, de 2016, e no documentário Look Away, de 2021, que destaca os abusos sexuais na indústria musical.

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