Quando o gênero thrash metal surge no longuíssimo bate papos entre os amigos, os nomes que sempre ganham holofotes são sempre os mesmo, como: Metallica, Megadeth, Slayer, Testament e Exodus.
Mas poucos se lembram do poderio sonoro de Nuclear Assault, Overkill e At War, por exemplo. No caso da última banda citada, o fã de thrash mais atento sabe a preciosidade que os discos “Ordered to Kill (1986)” e “Retaliatory Strike (1988)” são para o estilo.
A gravadora/loja Heavy Metal Rock também sabe dessa preciosidade tanto que trouxe ao mercado brasileiro os dois primeiros álbuns desse importante, mas injustiçado nome thrash. Para nós aqui na redação chegou fresquinho, fresquinho, a pedrada em forma de música, “Ordered to Kill”.
Em pouco mais de trinta e cinco minutos de música, o resultado alcançado por Shawn Helsel (vocal e guitarra); Dave Stone (bateria) e Paul Arnold (vocal e baixo) é algo perto do memorável. Sem as frescuras das gravações atuais, onde quase tudo soa artificial e insípido, o álbum destila o puro veneno do thrash metal como na faixa homônima ao álbum.
“Mortally Wounded”; “Rapechase” e “Eat Lead” são pauladas que podem deixar o ouvinte mais sensível atordoado e “Ilsa (She Wolf of the S.S.) relembra a cruel comandante nazista, bem como suas atrocidades nos campos de concentração.
Produzido pela própria banda, “Ordered to Kill” tem do primeiro ao último acorde a essência do thrash dos anos 1980, ou seja, tudo é alicerçado pela rapidez e o caráter caótico das canções. Se você, leitor, não escutou, não perca mais tempo. thrash em sua forma mais pura e genuína.
Por Marcelo Prudente