As capas de discos sempre exerceram fascínio e se mostram como uma maneira rápida e direta de persuadir o ouvinte a comprar e ou consumir determinado álbum, já que traduz e amarra o conceito e o conteúdo lírico da obra.
As artes já percorreram as mais diversas formas artísticas e esquisitices visuais, ou seja, já andaram pela psicodelia progressiva, surrealismo, realismo humor, deboche, repulsivo, belo, entre outras searas.
Algo que o público raramente se dá conta; ou pelo menos parece não se importar tanto a ponto de figurar no bate-papo dos amantes de rock e metal, é que algumas capas icônicas são locações reais e não uma mera manipulação visual de algum software pomposo.
Seja um moinho de água, castelos ou mesmo uma esquina de alguma metrópole, alguns lugares ficaram imortalizados na história da música pesada e merecem, pelo menos, uma notinha de rodapé nos anais da arte contemporânea.
Dito isso, convidamos você a relembrar 5 capas que usaram locações reais e que existem até os dias de hoje.
1. Black Sabbath – Black Sabbath (1970)
O heavy metal não começou com uma capa repleta de caveiras, demônios e afins! A arte da capa do primogênito do metal é, de certa forma, mais sutil, mas impregnada de um tom soturno e sombrio. Um dos motivos para tal aspecto lúgubre é o moinho Mapledurham, localizado em Oxfordshire, às margens do Rio Tâmisa, onde fora registrada a imagem que ajudou mudar o curso do música contemporânea.
2. Led Zeppelin – Physical Graffiti (1975)
Foto de janelas de um prédio é uma boa ideia para uma capa de disco de rock? A principio, não! Mas a arte do sexto álbum de estúdio do Led Zeppelin, Physical Graffiti, traz um registro de dois prédios residenciais: um na 96 e outro na 98 St. Mark’s Place, em East Village, Nova York. E ficou sensacional, diga-se!
3. Rush – Moving Pictures (1981)
Criada pelo artista Hugh Syme, a arte da obra-prima do Rush, Moving Pictures, mostra, literalmente, pinturas sendo movimentadas de um local para o outro. O fator curioso, no entanto, reside no edifício presente na capa, pois é o Edifício Legislativo de Ontário, em Queen’s Park, Toronto, Canadá.
4. KISS – Dressed to Kill (1975)
Paul Stanley, Gene Simmons, Peter Criss e Ace Frehley acharam uma forma fácil e barata para a capa de seu terceiro álbum de estúdio, Dressed to Kill, que fora ternos, maquiagem e boas doses de deboche em uma sessão de foto na esquina da 23rd Street com a 8th Avenue, em Nova York.
5. Pink Floyd – Animals (1977)
Animals é uma obra conceitual que faz duras críticas às questões sociais e econômicas da Inglaterra, e para capa o idealizador mestre do disco, Roger Waters, optou por um registro fotográfico da Usina Termelétrica de Battersea, em Londres, com adição de balão em formato de porco flutuando na frente do edifício.
Tem muito mais coisas q uma simples foto pois quem viveu a época lembra, no Black Sabbath quando abria apesar de ser um disco só, a capa é dupla e quando abre tem um corvo sobre um toco de árvore bem ao canto, sem falar q as aberturas (porta e janelas) do moinho é uma cruz de cabeça pra baixo, sem falar nas “sombras fantasma” como uma espécie de caduceu no canto direito abaixo. E tem muito mas, até…