Apesar dos pesares: 7 álbuns horríveis que venderam bem e deram as caras nas paradas de sucesso

Na maioria das vezes, o sucesso crítico e comercial são companheiros, andam de mãos dadas. Sob a ótica do consumidor, ninguém quer comprar um álbum ruim, então se um músico sofre uma séria queda criativa, os números de vendas frequentemente refletem isso.

No entanto, isso não é verdade inexorável, que se faz valer o tempo todo. Às vezes, um artista/grupo possui impulso ou legado que o permite figurar em algumas paradas, mesmo com músicas horríveis, bem aquém de suas possibilidades criativas.

Sendo assim, separamos 7 álbuns que são essencialmente horríveis, bastante distantes do poderio sonoro das respectivas bandas, mas que, surpreendentemente, venderam bem, apesar dos pesares – via Loudersound.

1. Metallica – St Anger (2003)

O legado de St Anger foi predito na faixa-título: “Ele nunca recebe respeito”. Mas de que outra forma se esperava que as pessoas reagissem quando o Metallica decidiu que estava cansado de solos de guitarra? Apesar de liderar as paradas mundiais em 2003, estrear como número um em 18 países e até ganhar um Grammy, a aposta do Metallica não valeu a pena aos olhos da maioria dos fãs. Até os dias atuais, o álbum gera vaias e desconforto no público mais ortodoxo.

2. Guns N’ Roses – Chinese Democracy (2008)

Quando a música fica presa num purgatório durante oito anos, talvez seja aí que ela deva ficar. Famoso por ser o álbum de rock mais caro já produzido, o tão aguardado retorno do Guns N’ Roses foi uma luta, para dizer o mínimo.

Embora tenha atingido o primeiro lugar em onze paradas diferentes e conquistado disco de platina em oito países, o trabalho está muito longe do clássico Guns. Em vez disso, é uma ópera rock digitalmente distorcida e perturbadora.

3. Slipknot – All Hope Is Gone (2008)

Foi o primeiro álbum do Slipknot a estrear em primeiro lugar na Billboard 200, vendendo 239.000 unidades na primeira semana de lançamento. Contudo, All Hope Is Gone ainda é a ovelha negra no catálogo do grupo, apesar de ostentar sons como Snuff e Psychosocial. E mais, alguns membros da banda também não gostam muito do trabalho.

4. Avenged Sevenfold – Hail To The King (2013)

A abordagem vanguardista do Avenged Sevenfold ao heavy metal é única! Com lançamentos como o álbum autointitulado e The Stage, os californianos provaram repetidamente que estão à frente da curva.

Infelizmente, Hail To The King choraminga à sombra dos melhores momentos do Avenged. Embora o álbum tenha atingido o primeiro lugar em 10 paradas de sucesso antes de ganhar disco de platina nos EUA e no Canadá, a obra infelizmente também oferece algumas das músicas mais monótonas e sem inspiração do A7X.

5. Mötley Crüe – Generation Swine (1997)

O Mötley Crüe claramente entrou em pânico após o fracasso de seu álbum autointitulado de 1994. Embora o sucessor, Generation Swine, certamente tenha chamado a atenção das pessoas, estreando em quarto lugar na parada da Billboard dos EUA e até ganhando disco de ouro nos Estados Unidos e Japão, o álbum é um frankenstein de gêneros musicai modernosos – para o ano de 1997. É uma confusão musical que pode deixar o ouvinte perdido e enjoado durante a audição.

6. Slayer – Divine Intervention (1994)

Divine Intervention rendeu ao Slayer seu álbum de maior classificação nas paradas de sucesso, alcançando a oitava posição na Billboard 200, vendendo 93.000 cópias na primeira semana que saiu. No entanto, também houve uma grande queda na qualidade da produção. Faixas como Sex. Murder. Art. e Divine Intervention mostram uma banda perdida e sem foco. O thrash metal lamentavelmente cedeu lugar a um insosso nu metal.

7. Megadeth – Super Collider (2013)

Quando foi lançado em 2013, Super Collider alcançou o sexto lugar nas paradas da Billboard 200, tornando-se o álbum mais vendido do Megadeth desde Youthanasia, lançado 19 anos antes. Como isso aconteceu? Ninguém sabe, pois sons como a dramática Dance In The Rain e a estraga festa Blackest Crow são sinônimos de soníferos. Ainda bem que o Dave Mustaine e Cia se redimiram nos trabalhos subsequentes.

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