Ricardo Confessori é o baterista que colaborou para que o Angra alcançasse sucesso internacional. Depois do terceiro álbum Fireworks (1998), Ricardo saiu da banda e seguiu carreira com outros projetos ainda mais bem-sucedidos como o Shaman.
No entanto, depois que o Shaman encerrou precocemente as atividades nos anos 2000, o baterista retornou tempos depois ao Angra, mas a parceria não foi para frente e o músico decidiu deixar o conjunto mais uma vez.
Batendo um papo com o podcast Ibagenscast, Ricardo Confessori falou sobre os motivos que o levaram a deixar o Angra pela segunda vez. O batera ressaltou que o guitarrista e um dos fundadores do grupo, Rafael Bittencourt, abaixava a cabeça para o que o Kiko Loureiro falava, o que o desanimou bastante.
“A turnê [do Aqua – sétimo álbum dos caras que corou o volta de Confessori] foi curta, mas era para ter dado muito mais frutos. Eu acho que acabou porque nego mudou de país, mudou de objetivo, e meio que deu uma ‘brecada’ na banda.
Essa foi uma das coisas que me fez desanimar de ficar no Angra, porque o Rafael não se impunha, mesmo sendo o cabeça da banda. Aí, ele abaixava a cabeça pro que o Kiko falava e demorou anos para eles quebrarem isso. Precisou o Kiko sair da banda para eles poderem tocar sem medidas”.
O baterista finalizou: “O Aqua foi uma turnê que teve vinte e poucos shows, e shows cheios e tal, ou seja, não tinha falta de público. Mas eu acabei saindo”.
Eis a fala completa de Ricardo Confessori neste tocador:
Achei que todos abaixavam a kbca pro Kiko e pro Rafael ao mesmo tempo…rs
Confessori fez um grande favor deixando a banda e abrindo espaço pro Bruno Valverde que é um grande batera, e deu novos contornos à sonoridade da banda.
Quando era para o Angra internacionalizar com o melhor vocalista, o André, Rafael bateu de frente, e uma turminha não queria viver no exterior. Depois que o Angra renasceu com Edu, o cabeça dura virou bunda mole, e aqueles que não queriam deixar o Brasil resolveram deixar tudo pra trás (inclusive a banda) por conta de mulher.
Assim como num casamento, quando não há união de vontade e ações, acaba não dando certo.
Confessori já foi um batera diferenciado nos primórdios do Angra, hoje em dia tem moleque bem mais jovem tecnicamente muito superior, esse cara não merece palco, o próprio Valverde guarda ele no bolso. Segue o baile.
Confessori já foi um batera diferenciado nos primórdios do Angra, hoje em dia tem moleque bem mais jovem tecnicamente muito superior, esse cara não merece palco, o próprio Valverde guarda ele no bolso. Segue o baile.