Angra: “A consciência da música como negócio veio em observar o Kiko e o Rafael”, diz Felipe Andreoli

Durante bate-papo com o apresentador Carlos Mafia, do Plugado Podcast, o baixista do Angra, Felipe Andreoli comentou o quanto a faculdade de administração de empresas o ajudou a ver a música não apenas como arte, mas como um negócio.

“Tem um fator de influência em enxergar não só a música, mas como qualquer coisa como business, porque você tem contato com o funcionamento interno de uma empresa. Você vê como as coisas precisam ser sustentadas e como diferentes áreas precisam estar em harmonia para ter uma saúde financeira. Você precisa administrar pessoas, então, na faculdade de administração, você aborda as áreas exatas e as humanas”.

Felipe continuou: “A faculdade foi mais uma obrigação do que uma vocação! A consciência da música como negócio veio em observar e aprender o Kiko [Loureiro – guitarra] e o Rafael [Bittencourt – guitarra] e todo pessoal envolvido na administração do Angra do que na própria faculdade”.

“Aprendi com o dia a dia da banda, contratos com gravadora, negociação com os contratantes, agência de viagem, empresa de merchandise, fã clube. Sempre me interessou muito saber mais do que só tocar, subir no palco e tocar um som.

Sempre me interessou ser capaz de gerenciar o negócio e não ser simplesmente uma vítima de um planejamento que alguém fez e você não sabe o porquê e como é. Me dá um pouco de desespero não saber o porquê das coisas”.

Andreoli completou afirmando que desde sua entrada no Angra, ele tem participação nos lucros.

“Eu entrei no Angra com participação nos lucros da banda. Eu nunca fui um músico contratado com cachê. Então, desde cedo, eu já tive acesso à prestação de contas. Desde cedo vi de onde vem as fontes de renda e sei conferir se tudo está certo”.

Assista a entrevista completa de Felipe Andreoli aqui:

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