A vocalista do Evanescence, Amy Lee, reafirmou seu desconforto em ser pressionada pela gravadora a incluir o rap na faixa Bring Me To Life.
Em entrevista para a revista Metal Hammer, Amy falou como se sente hoje sobre o rap, 20 anos depois do lançamento de Bring Me To Life: “Parei de cantá-lo há muito tempo. Nós nunca realmente cantamos. Quando estamos em turnê e temos alguém que se encaixa nisso, eles se jogam na música. Estávamos em turnê com o P.O.D e tivemos Sonny [Sandoval] cantando algumas vezes. E, obviamente, se estivermos na mesma cidade que Paul [McCoy, 12 Stones], que gravou originalmente, nós o faremos aparecer, porque é divertido, legal e nostálgico”.
“Mas essa parte, esse som, esse não é o meu estilo. É por isso que foi tão difícil de engolir, mesmo em uma música. Mas vencemos porque não tivemos que mudar todo o som”, ela acrescentou.
Sobre o gênero da banda ser nu metal, Lee disse: “Essas são apenas palavras. Eu não entendo ou concordo com os rótulos que sentimos a necessidade de colocar nas coisas. Se você está fazendo certo, toda banda é única e é ligeiramente diferente de qualquer outra”.
E concluiu: “Uma das perguntas que me fizeram muito na minha vida é: ‘Como você definiria seu som? Como você chamaria seu gênero?’. Não sei como fazer isso. Quero sempre manter a capacidade e a liberdade de fazer algo que nunca fiz antes”.