O multi-instrumentista e frontman do Rush, Geddy Lee, lançou seu livro de memórias My Effin’ Life no dia 14 de novembro pela HarperCollins. A obra conta, claro, os pormenores e curiosidades de sua carreira musical, que já passa das cinco décadas de atividade.
Ao lado de Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria), Geddy alcançou o primeiro escalão do rock n’ roll mundial, tendo como base trabalhos como 2112 (1976), A Farewell to Kings (1977), Hemispheres (1978), Permanent Waves (1980) e Moving Pictures (1981).
Todavia, nem tudo foi um mar de rosas em sua caminhada musical e profissional, tendo diversos momentos tensos e, no mínimo pitorescos, em sua carreira no universo artístico.
Um dos episódios impensáveis e surpreendentes fora sua demissão do Rush em 1969. Na época, o grupo era um quarteto: contava com o guitarrista Alex Lifeson, baterista John Rutsey e o tecladista Lindy Young, além de Geddy, evidentemente.
Em seu livro, Lee comentou sobre o episódio: “Tudo levava a crer que o Rush tinha acabado, embora eu suspeitasse que não haviam me contado toda a história. Tentei não ficar pensando no assunto e comecei a ligar para outros músicos que eu conhecia, procurando alguma coisa.
No entanto, eu fiquei sabendo que Alex, John e Lindy tinham formado uma nova banda chamada Hadrian com um novo baixista chamado Joe. Mas tudo não passou de uma artimanha. Eles mentiram na cara dura para mim”.
Pouco tempo depois, o vocalista, baixista e tecladista fora convidado a voltar trabalhar com os amigos e o resto, como dizem, é história.
Mas como dito anteriormente, todo caso é detalhado por Geddy em seu livro de memórias My Effin’ Life, que é uma leitura mais do que obrigatória aos fãs do Rush, fãs de música e apreciadores de boas histórias e livros.
