O guitarrista e líder do Accept, Wolf Hoffmann, bateu um papo com o jornalista Simon Rushworth, do site Rush On Rock, onde falou sobre o novo álbum do grupo Too Mean To Die, lançado no mês passado via Nuclear Blast, e sobre o impacto da pandemia do novo Coronavírus no mercado fonográfico.
Além disso, o músico comentou sobre a diferença do público da década de 1970 e o atual, afirmando que o senso de rebeldia e o ímpeto de quebrar barreiras com a música já não existe mais.
“Nos anos 70 ouvir heavy metal era sinal de rebeldia dos jovens que queriam ser diferentes”, afirmou Wolf. “Ninguém com mais de 25 anos escutava Judas Priest”, pontuou.
“Meus pais não entendiam, eles pediam para eu baixar o volume. A gente queria fazer música que os nossos pais odiassem, nós queríamos chocar”, disse Hoffmann.
“Hoje esse senso de rebeldia desapareceu, temos avós e netos juntos no show do Iron Maiden, heavy metal se tornou algo totalmente mainstream”, concluiu o guitarrista.
A entrevista completa (em inglês) com Wolf Hoffmann pode ser conferida aqui.
Como citamos anteriormente, Too Mean To Die é o álbum mais recente do Accept e é o primeiro registro de estúdio do grupo sem o baixista Peter Baltes, que deixou a banda em novembro de 2018 e foi substituído por Martin Motnik.
A formação também foi expandida com a adição de um terceiro guitarrista, Philip Shouse, que substituiu Uwe Lulis durante a turnê Symphonic Terror do ano passado, antes de ser convidado a se juntar à banda permanentemente.
Too Mean To Die, que é o sucessor do bem sucedido de The Rise of Chaos (2017), contou com a mixagem de Andy Sneap (Judas Priest, Megadeth).
Tracklisting de Too Mean To Die:
01. Zombie Apocalypse
02. Too Mean To Die
03. Overnight Sensation
04. No Ones Master
05. The Undertaker
06. Sucks To Be You
07. Symphony Of Pain
08. The Best Is Yet To Come
09. How Do We Sleep
10. Not My Problem
11. Samson And Delilah
Acesse o player a seguir e ouça Too Mean To Die:
