Em entrevista podcast On The Road To Rock, o ex-baixista do Megadeth, David Ellefson, falou sobre a importância de expandir a atuação no mercado fonográfico e trazer influências de outros estilos a sua carreira musical (via Blabbermouth).
“Fiz de tudo um pouco”, disse Ellefson. “Fiz de tudo para construir minha carreira e para mantê-la ao longo dos anos”, acrescentou. “A única coisa mais difícil do que chegar ao topo é permanecer no topo. Ninguém fica no topo para sempre, pois sempre tem alguém surgindo para ocupar o lugar”, pontuou.
“Novos gêneros musicais sempre serão impulsionados por artistas mais jovens e que estão surgindo no mercado”, explicou. “O músico que teve a sorte de criar um gênero e esculpir seu lugar nele é um afortunado e pode permanecer no estilo dele. Mas é legal poder fazer outras coisas, também”, pontuou.
“Acho que já provei ao longo de minha carreira e dos muitos discos que lancei que sou um músico bastante amplo e versátil. Não sou apenas um cara do metal. É divertido tentar algumas coisas novas e meio que reinventar nossa própria roda”, completou.
O bate-papo completo está disponível no player abaixo:
Em novembro do ano passado, David Ellefson lançou o disco de estreia de sua nova empreitada musical, The Lucid. A banda é em parceria com Vinnie Dombroski (vocal), Drew Fortier (guitarra) e Mike Heller (bateria). O álbum contou com a produção de Mike Heller e a mixagem/masterização de Lasse Lammert.
Além disso, o músico anunciou também a estreia de Dieth, projeto de death metal ao lado do guitarrista/vocalista brasileiro Guilherme Miranda (ex-Entombed A.D.) e o baterista Michal Lysejko (ex-Decapitated).
O grupo está trabalhando em seu primeiro disco com Tomasz Zed Zalewski, no Zed Studio. O objetivo é que o trabalho saia em 2023.
Cabe relembrar que Ellefson, no final do ano passado, foi demitido do Megadeth, depois de vídeos íntimos seus terem vazados e o músico ser acusado de ter enviado esses registros a uma menor de idade.