Courtney LaPlante (Spiritbox) sofre misoginia do público metal: “Me xingam de gorda”

A cena heavy metal é, na maioria das vezes, um ambiente positivo, no qual preconceitos de toda sorte não encontram espaço para vingar, visto que o próprio estilo é alvo de olhos maldosos de pessoas fora do circuito.

Contudo, em alguns momentos, há pessoas que estragam o rolê metal destilando veneno contra os artistas e contra o próprio público. Nos últimos tempos, quem vem sendo alvo de ataques dos trolls nas redes sociais é a frontwoman do Spiritbox, Courtney LaPlante.

Em nova conversa com a jornalista Erica Campbell, da revista Paper, Courtney comentou sobre a interação positiva e negativa em relação ao público metal. A cantora chegou a afirmar que algumas pessoas já a xingaram de gorda.

“As redes sociais são muito estranhas. Abro meu celular e provavelmente tem umas mensagens de pessoas que falam que gostam de mim e tal. Mas tem outras pessoas que ficam xingando, ficam me chamando de puta gorda. Eu respondo mandando uma foto do meu cachorro”.

LaPlante analisou: “Acho que é por isso que as pessoas se sentem tão estranhas. Isso não é natural. De certa forma, eu adoro porque sinto uma gratificação instantânea. Consigo entender o que as pessoas pensam.

E, para ser sincera, sou sempre reservada. Eu nunca me envolvo com as pessoas a menos que seja algo engraçado. Mas sinto um alívio ao perceber que eu realmente me importo.

Por um tempo, agi como se não me importasse, como se estivesse fazendo isso só para mim! E se você não gosta, pode cair fora! Não sinto desespero para que as pessoas gostem, mas me sinto muito feliz e recompensada por entenderem o que estamos tentando fazer”.

“Nós somos sempre como um navio tentando encontrar seu lar em qualquer subgênero, sem nos importar para onde vamos. Sinto alívio por haver tantas pessoas, mais do que nunca, que ressoam conosco”, concluiu a cantora.

O novo álbum do Spiritbox, Tsunami Sea, saiu no dia 07 de março de 2025, pela Pale Chord em parceria com a Rise Records. O trabalho musical teve a produção de Dan Braunstein e Mike Stringer, mixagem de Zakk Cervini e masterização de Ted Jensen.

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