O CEO do Jethro Tull, Ian Anderson, nunca escondeu ser um pessoa sistemática e sem papas na língua. Por isso, há quem o considere um cara bacana e há quem o considere um tremendo pé no saco. E a mais nova polêmica do músico saiu em conversa com o canal Laura Steele Media.
Na ocasião, Ian Anderson avisou os fãs para deixarem os celulares em casa se forem aos shows do Jethro Tull, além disso, ressaltou que as pessoas precisam ter respeito pelos artistas que estão no palco. Ele também aproveitou a chance para criticar o excesso de vibração dos fãs brasileiros.
“Tudo vale na cabeça de algumas pessoas, mas você tem que ter respeito pelos artistas e sensibilidade pelo ambiente e o momento em que está. Sentar e comer pipoca durante uma peça de Shakespeare não é uma coisa boa de se fazer, muito menos pegar seu telefone e fazer o que for.
Isso acontece o tempo todo, mesmo em Londres e no palco do teatro para dramas sérios, tradicionais e importantes. Em concertos, depende de quem é o artista e onde ele está”.
Anderson continuou: “Eu costumo tocar para plateias sentadas como no Royal Albert Hall. Nunca vi pessoas assobiando, gritando ou sendo desagradáveis no Albert Hall. Mas isso muda com a mudança dos tempos e com as mudanças de atitudes, particularmente em relação ao uso de celulares e particularmente o grau em que as pessoas farão barulho nos momentos de silêncio”.
O músico arrematou: “No Brasil, onde estive no ano passado, eu esqueci o quão barulhentos os brasileiros são e não de uma forma agradável, às vezes. Eles assobiarão e gritarão. E se uma pessoa na plateia não gostar da música, ela vai vaiar, o que não é uma coisa legal de se fazer.
Acho que ter respeito pelo artista é importante. Agora, se você for ver o último show do Black Sabbath, no qual meu velho amigo Tony Iommi estará tocando, eu espero que o público seja realmente barulhento e grite muito.
Afinal de contas, é o Black Sabbath, é o heavy metal! Mas se você for a um show do Jethro Tull, acho que você deveria deixar o telefone em casa ou no seu bolso, pelo menos”.
Assista o bate-papo na íntegra logo aqui: