Um assunto pouco falado na cena rock n’ roll e heavy metal é a saúde auditiva dos músicos, os quais ficam expostos a decibéis altíssimos quase que diariamente. Alguns veteranos como Pete Townshend (The Who) e Brian Johnson (AC/DC) lutam atualmente contra a perda auditiva e outros problemas causados por som alto.
Por meio de stories, o guitarrista Kiko Loureiro (ex-Megadeth, ex-Angra) costuma abrir o canal de comunicação com fãs e foi questionado por um seguidor justamente sobre este importante assunto.
O guitar hero brasileiro disse: “É uma boa pergunta porque é um assunto que não falamos com frequência! Eu acabei prejudicando a minha audição, pois ainda toco guitarra muito alto. No entanto, nós temos monitores in-ear, o que é melhor.
Mas eu já perdi um pouco da minha audição. E eu tento fazer audiometria todo ano ou a cada dois anos para ver o que está acontecendo”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível sonoro de 50 dB (decibéis) já pode ser prejudicial às pessoas, visto que causa estresse e perda de concentração. Shows de rock e metal podem alcançar cerca de 120 dB (decibéis), o que é quase o barulho de uma turbina de avião.
Posto isto, vale ficar esperto em apresentações ao vivo para não ter danos auditivos irreversíveis, portanto, é considerável ter em mãos um protetor auricular, principalmente para as crianças e pessoas de mais idade, pois são mais sensíveis aos agentes externos.
E aos músicos, como dito por Kiko Loureiro, os monitores in-ear podem salvar você e os seus ouvidos de muitas dores e problemas. É melhor gastar uma grana com o equipamento do que pagar uma fortuna em tratamentos auditivos no futuro.