Primeiros álbuns do Sepultura soam mal pela falta de experiência e dinheiro, segundo Max Cavalera

Tempos atrás, os irmãos Max e Iggor Cavalera revisitaram os três primeiros trabalhos do Sepultura, Bestial Devastation (1985), Morbid Visions (1986) e Schizophrenia (1987), e os relançaram no boxset Third World Trilogy.

Em recente conversa com o canal australiano The Rockpit, Max falou sobre as razões que levaram ele e seu irmão caçula a regravar os discos. Segundo o brasileiro, os primeiros álbuns do Sepultura soam mal pela falta de experiência e dinheiro para uma produção mais elaborada.

“Eu e Iggor geralmente falamos sobre esses discos! Acho que são bons álbuns, eles têm ótimas músicas, mas eles não soam bem. A gente não conseguiu fazê-los da forma correta. Nós não tínhamos um bom engenheiro de som, éramos inexperientes, tínhamos estúdios ruins e não tínhamos dinheiro.

Todos esses fatores colaboraram para que esses álbuns soassem o lixo que soam. É claro que há um certo charme em torno desses discos, eles têm um sentimento legal, mas, como músico, eu sempre fiquei intrigado em saber como eles soariam com um bom timbre de guitarra e bateria e com uma boa produção.

Além do mais, seria muito legal trazer esses álbuns de volta do mundo dos mortos! Foi meio desafiador fazer isso e manter o espírito original vivo. Não mudamos as composições, não mudamos nenhum riff, tudo continua a mesma coisa. Nós só tocamos melhor e gravamos melhor”.

Eis o bate-papo na íntegra no player logo abaixo:

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