Influente e divertido: 5 grandes momentos de Nicko McBrain no Iron Maiden

Certos acontecimentos e notícias deixam a gente sem o rumo de casa, como diriam os nossos avós. A notícia da aposentadoria compulsória de Nicko McBrain, por exemplo, foi algo que se enquadrou em tal perfil. A informação caiu como uma bomba na cena heavy metal, visto que se trata de um músico de extrema importância para o Iron Maiden e para o mercado musical pesado como um todo.

A relevância e influência de Nicko para o Maiden ultrapassa os limites dos compassos e padrões rítmicos, porque se trata de um cara de trato leve e alegre, um congregador de pessoas capaz de tirar o melhor de cada indivíduo. Além disso, McBrain é um comunicador nato com luz própria a ponto de representar a banda em muitas coletivas de imprensa e encontro informal com os fãs.

Portanto, perder um músico de tamanho calibre é um quadro preocupante, porque mexe em toda uma estrutura muito bem azeitada há décadas. Contudo, o alento que fica é que Nicko McBrain continuará presente no dia a dia do Iron Maiden, participando das decisões e projetos do conjunto britânico, além do mais, o líder Steve Harris e seus companheiros não são aventureiros irresponsáveis para colocar o legado da banda nas mãos de um novo baterista não apto ao trabalho.

Mas não estamos aqui para falar de Simon Dawson, substituto de Nicko, no momento! Na verdade, queremos jogar luz em 5 grandes momentos de Nicko McBrain no Iron Maiden como uma forma de celebrar um dos principais músicos da história do heavy metal.

Te convidamos a embarcar nesta breve viagem ao fantástico mundo da Donzela de Ferro sob perspectiva rítmica de Nicko McBrain. Vem com a gente!

Where Eagles Dare (Piece of Mind – 1983)

Após a demissão de Clive Burr, os fãs ficaram com o pé atrás em relação ao substituto do baterista. As reticências caíram por terra nas primeiras notas de Piece of Mind, com a introdução robusta de Where Eagles Dare. Chocante o músico fazer tais frases com apenas um bumbo.

Rime Of The Ancient Mariner (Powerslave – 1984)

A primeira boa impressão causada por Piece of Mind abaixou a guarda dos fãs mais ortodoxos, entretanto, as nuances impostas por Nicko em ROTAM salientaram os muitos dotes técnicos do baterista e o consagrou como o cara certo para o posto de batera do grupo.

Stranger In A Stranger Land (Somewhere In Time – 1986)

Brilhar em uma canção que tem um dos mais belos solos de guitarra do metal, cortesia de Adrian Smith, e uma das performances vocais mais apaixonadas de Bruce Dickinson não é para qualquer um, não. É, na verdade, uma conquista para poucos nomes da bateria! McBrain optou por uma abordagem econômica, mas certeira em onde colocar cada condução e virada para que não sufocasse a canção em frases supérfluas.

Be Quick Or Br Dead (Fear Of The Dark – 1992)

O lado mais energético e pesado do músico pode ser facilmente visto em temas como Be Quick, que mostra a que veio em pouco mais de três minutos de puro ataque rítmico. O desafio do som se revela em manter a constância e consistência da batida para manter o clima no alto, que é uma de suas características.

Sigh Of The Cross (The X Factor – 1995)

Há quem se descabele de raiva por conta dos álbuns do Maiden com o cantor Blazer Bayley, no entanto, são discos que esbanjam bons momentos aos fãs que lhes abrem o coração. SOTC é um dos muitos pontos altos de The X Factor, principalmente pela aula de dinâmica proposta por Nicko em seus mais de dez minutos de duração.

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