Grunge não matou o metal, foram algumas pessoas da indústria musical, segundo Mille Petrozza (Kreator)

O thrasher alemão Mille Petrozza, frontman do poderoso Kreator, concedeu uma entrevista ao canal Kahler Guitar And Bass Bridges e recordou a cena metal dos anos 90. De acordo com Mille, o grunge não matou o metal, mas sim a ação de algumas pessoas da indústria musical.

“Fiquei bastante feliz quando os anos 90 acabaram”, disse Petrozza. “Algumas bandas de metal falam que o grunge matou o metal. Eu não acho. Eu acho que o que matou foram certas pessoas da indústria musical, que não queriam mais que o metal existisse”, explicou.

“Ainda precisamos de um pouco da indústria, é claro, no entanto, hoje em dia, as pessoas que trabalham nas gravadoras são metaleiros”, pontuou.

“Naquela época, havia muitos empresários que não entendiam muito de música. Então, hoje em dia, é muito mais legal porque a cena se criou sozinha e com pessoas que a apoia”, destacou.

“Há pessoas trabalhando na indústria que realmente amam a música, e você não precisa depender de pessoas que amam o que vende mais”, concluiu.

Assista o bate-papo na íntegra logo aqui:

O Kreator vai iniciar nesta terça, 01 de outubro, uma turnê pelos Estados Unidos em promoção ao álbum Hate Über Alles, de 2022. Depois desta perna norte-americana, a banda embarcará em uma nova tour pelo Reino Unido e Europa. As datas podem ser consultadas aqui.

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