Em breve entrevista ao programa Wired In The Empire, da rádio norte-americana 96.7 KCAL-FM, o baixista do System of a Down, Shavo Odadjian, explicou por que considera Master Of Puppets mais comercial do que Ride The Lightning.
Para quem passou o último século colonizando Marte ou vivendo como um eremita na Veryovkina, o músico está se referindo ao segundo e terceiro álbuns do Metallica.
“Master Of Puppets foi mais ouvido, mas há alguns sucessos em Ride The Lightning que são inegavelmente algumas das melhores músicas do metal. Esses dois álbuns me inspiraram muito e eu os ouço até hoje”, disse Shavo.
O músico continuou: “É muito difícil comparar, pois são trabalhos diferentes. Master, para mim, é mais comercial, porque há partes e músicas mais memoráveis e cativantes. Ride The Lightning tem composições longas; bem, Master também tem, né? Veja como é difícil compará-los”.
Odadjian concluiu: “Mas em Ride eu tive que colocar os fones de ouvido para mergulhar e me deixar ir com o som. Fade To Black foi uma das músicas que fez chorar. Eles criaram uma vibe sem aspirações para um futuro. Isso saiu deles e eu amo isso”.
Veja as ponderações de Shavo Odadjian sobre Master Of Puppets e Ride The Lightning aqui:
Ride
Na primeira metade dos anos 80, o núcleo criativo do Metallica, composto por Cliff Burton (baixo), James Hetfield (vocal e guitarra) e Lars Ulrich (bateria), sabia que não tinha como repetir a receita de Kill ‘Em All (1983), visto que o objetivo era sair dos clubes ensebados e ir para as grandes arenas.
Dessa forma, os caras deram vida a Ride The Lightning, um álbum mais melódico e sofisticado do que o citado Kill ‘Em All. Sons como as “radiofônicas” Fade to Black e Escape mantiveram o perfeito equilíbrio com os temas mais rápidos e pesados como Fight Fire With Fire, Creeping Death e a faixa-título.
Master
O terceiro registro de estúdio de James Hetfield (vocal e guitarra), Lars Ulrich (bateria), Cliff Burton (baixo) e Kirk Hammett (guitarra) chegou ao mercado no dia 3 de março de 1986, tendo como destaques músicas como Battery, Welcome Home (Sanitarium) e a faixa-título. O disco fez bonito nas paradas de sucesso de vários países, com notoriedade ao 29º lugar da Billboard.
