Com Bolsonaro, o Brasil conservador saiu do armário, segundo Andreas Kisser (Sepultura)

O líder e guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, concedeu uma pequena entrevista ao canal oficial da Folha de S.Paulo no YouTube. Na conversa, o músico comentou brevemente sobre o teor lírico da banda e sobre o panorama político e social do Brasil dos últimos anos.

Andreas disse: “A influência política que a gente tem veio da própria música, dos punks, por exemplo. Principalmente da letra punk. Veio do Metallica de colocar uma crítica social, de falar sobre insanidade mental e sobre temas que são tão populares hoje entre os jovens”.

Ele continuou: “Usamos o caso do Carandiru para falar sobre a brutalidade policial, intolerância em respeitar diferenças. São coisas que a gente vem lutando desde então. É uma luta que não acaba. É uma luta de inclusão, respeito e diversidade. Isso a gente sempre teve em nossas letras”.

Kisser arrematou: “A gente passou por um processo dessa coisa de [Jair] Bolsonaro (ex-Presidente) e tudo, que muita gente saiu do armário. Esse Brasil conservador que sempre existiu, começou achar que pode ficar falando desse jeito de falar, de ser desrespeitoso, homofóbico, xenofóbico e etc”.

Veja a fala completa de Andreas Kisser no tocador logo abaixo:

Recentemente, o Sepultura anunciou shows em Salvador, Manaus, Recife e São Luís como parte Celebrating Life Through Death Tour. As novas datas da turnê são as seguintes:

– Dia 05 de dezembro em Manaus – Studio5
– Dia 07 de dezembro em São Luís – Ceprama
– Dia 12 de dezembro em Salvador – Concha Acústica
– Dia 14 de dezembro em Recife – Classic Hall

Para ficar por dentro de todas as novidades sobre a banda, é só acessar o seu site oficial neste endereço.

Deixe um comentário (mensagens ofensivas não serão aprovadas)