Na primeira metade dos anos 80, o núcleo criativo do Metallica, composto por Cliff Burton (baixo), James Hetfield (vocal e guitarra) e Lars Ulrich (bateria) – completava a banda o guitarrista Kirk Hammett – sabia que não tinha como repetir a receita de Kill ‘Em All, visto que o objetivo era sair dos clubes ensebados e ir para as grandes arenas.
Dessa forma, os caras deram vida a Ride The Lightning, um álbum mais melódico e sofisticado do que o citado Kill ‘Em All. Isso deixou muitos fãs espumando de raiva a ponto de boicotarem a banda.
A revista Metal Hammer fez um grande artigo recordando o panorama, a criação e a repercussão de Ride The Lightning. Uma das pessoas ouvidas pela revista foi o fundador do zine Metal Mania, Ron Quintana, que era um dos comunicadores mais respeitados da época.
Ron comentou: “No começo, muitas pessoas odiaram Ride The Lightning. Os fãs queriam que eles fizesse o segundo disco vinte por centro mais rápido do que Kill ‘Em All”.
O jornalista continuou: “Esses fãs estavam curtindo as bandas mais novas e mais rápidas. Na Bay Area, muitos grupos ainda estavam apelando para velocidade, muita velocidade. Muitas pessoas estavam seguindo o Exodus”.
Mesmo com a resistência inicial, Ride The Lightning acabou caindo nas graças do público e alavancando a carreira do Metallica. Sons como as melódicas Fade to Black e Escape mantiveram o perfeito equilíbrio com os temas mais rápidos e pesados como Fight Fire With Fire, Creeping Death e a faixa-título.
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