Trocando uma ideia com os apresentadores Stephanie Cecilia e Gustavo Fonseca, do podcast Metalks, a artista brasileira Fernanda Lira, que é a líder, vocalista e baixista da Crypta, falou sobre o preconceito que existe no heavy metal [transcrição feita pelo RockBizz].
Fernanda disse: “Tenho muito orgulho da cena metal, porque, apesar do conservadorismo que anda muito forte na cena, a gente ainda tem uma veia progressista, que era a base do metal, e essa veia progressista tem entendido que está tudo bem mulher tocar metal.
As coisas melhoraram muito, a cena está cada vez mais aberta, com mais mulheres ocupando espaços em cima do palco, nos podcasts, produção, imprensa, público e na parte técnica. A mulherada está ocupando estes espaços”.
Lira arrematou o assunto fazendo uma comparação ao começo de carreira, no idos da década de 2010: “Quando comecei com a Nervosa em 2011, a cena não era assim, não. Até tinha um avanço por causa das meninas que lutaram antes de nós, mas era tudo mais restrito e rígido. Hoje em dia, as coisas estão bem melhores”.
Veja o bate-papo na íntegra a segui:
Fernanda Lira tem mais de quinze anos de carreira e já coleciona cinco registros de estúdio: três com a Nervosa – a saber: Victim of Yourself (2014), Agony (2016) e Downfall of Mankind (2018) – e dois com a Crypta – Echoes of the Soul (2021) e Shades of Sorrow (2023).
Atualmente, a artista está se preparando para mais uma turnê pelos Estados Unidos, a qual tem dezenas de apresentações confirmadas ao lado do Hatebreed e Carcass. Para acompanhar o passo a passo da Crypta e da musicista, bastar acessar aqui.