Há algum tempo, o Knotfest Brasil chegou para compor a agenda heavy metal nacional e suprir uma lacuna mercadológica que outros grandes eventos como Rock in Rio e Lollapalooza não atendem – e jamais irão atender.
É um evento importante, ajustado aos principais padrões de qualidade e infraestrutura do setor fonográfico, visto que a concorrência é grande no ramo internacional, com muitos eventos veteranos brigando pela atenção e dindim do público.
A edição brasileira de 2024 está planejada para rolar nos dias 19 e 20 de outubro no Allianz Parque, em São Paulo. Até o momento, a única atração confirmada é o dono da festa, Slipknot, que será a atração principal do arrasta pé em seus dois dias.
Mas qual serão as outras atrações? Até o momento, é uma questão sem resposta concreta. Com isso, abre precedente para especularmos quais os nomes que poderiam abrilhantar o evento e fariam a felicidade do público.
E é o que faremos nas próximas linhas ao mencionar algumas bandas que seriam bons ativos artísticos ao fest. Nota: Reiteramos que se trata apenas de uma especulação, não são nomes confirmados para o evento.
Hatebreed
O hardcore do quinteto é bem-vindo em qualquer festa que se preze! Como a banda está na estrada comemorando os seus 30 anos de carreira, Jamey Jasta (vocal) e companhia poderiam dar as caras por cá e “destroy Everything”.
Till Lindemann
Bizarro, energético e ensurdecedor é o teor das apresentações solo do frontman do Rammstein. Até bolo de festa, aquele repleto de glacê e bem açucarado, o cara joga na plateia. Portanto, o nível freak só chegará ao ponto certo, aquele de ebulição, com as esquisitices e o vozeirão de Till.
Godsmack
Uma tour dos caras pelas bandas de cá ainda não rolou! Até chegou a ser agendada, mas caiu por terra. O show do quarteto é pesado e sem firula; além disso, deixa aquela boa sensação de que você precisa formar uma banda nos mesmos moldes, urgentemente. É um show animador, ou seja, perfeito para festivais.
Slaughter to Prevail
Se a ideia é colocar a molecada para quebrar tudo, a banda de Alex The Terrible é a escolha mais do que acertada para tal expediente. Do primeiro ao último acorde, o show é uma avalanche sonora que pode causar surdez na galera mais sensível.
Sepultura
É lógico que a nossa prata da casa tem que mostrar o seu poderio sonoro, principalmente por que é a derradeira tour da banda. Novos e antigos clássicos como Refuse/Resist, Territory, Isolation e Means To An End certamente elevariam a temperatura do festival.
Parkway Drive
Outro nome que não deixa a peteca cair e mantém o ritmo do show em alta é o quinteto australiano, que não economiza em uma produção de palco caprichada, performances intensas e em um repertório capaz de acordar os mortos.
Cavalera
Os irmãos Max e Iggor Cavalera estão rememorando os primórdios do Sepultura com o relançamento dos álbuns Morbid Visions (1986), Bestial Devastation (1987) e Schizophrenia (1987). Sendo assim, o caráter nostálgico do fest ficariam por conta da dupla ao recordar sons como From The Past Comes The Storms, Escape To The Void e Troops Of Doom.