Nuno Bettencourt deu sua opinião sobre o uso de backing tracks, argumentando que não se importa desde que sejam utilizados de forma transparente e não como forma de “fingir”.
Nos últimos anos, o uso de recursos tecnológicos em apresentações ao vivo tem sido frequente e, claro, tem dividido opiniões entre o público e entre os artistas. Há quem aprove o uso do backing track, e tem a turma que abomina com todas as forças.
Em entrevista ao Metal Journal, o guitarrista disse que o uso com moderação é bom. “Acho que tem que ter um equilíbrio aí. Sempre foi ok para mim ouvir coisas ao vivo que uma banda não pode fazer”, ele explicou.
E acrescentou: “Por exemplo, se for uma banda de quatro integrantes e eles disserem: ‘Quer saber? Nós não temos um tecladista, mas queremos ouvir alguns teclados’. Eu toquei ‘Midnight Express’ com o playback ou ‘[Flight of the] Bumblebee’ com uma pequena faixa de clique, ou algo assim. Não me importo de ver isso. Nem me importo se eles não tiverem cantores de fundo; pelo menos você sabe que está pré-gravado”.
No entanto, Nuno traçou um limite quando as faixas de apoio são usadas para fingir: “O que dá errado para mim é quando um cantor [está] fingindo. Ou estou tocando guitarra e fingindo meus solos. Isso, para mim, é cruzar os limites. Acho que tem um equilíbrio nisso. Tem que haver respeito pelo público, já que eles estão pagando para ver você se apresentar”.
Confira a entrevista abaixo: