A importância do Rock in Rio para o desenvolvimento da cena musical brasileira é algo incomensurável. Em termos de entretenimento e amadurecimento do mercado, existe o Brasil antes e após o festival, além disso, a festança colocou o nosso país no mapa das grandes bandas e artistas internacionais.
Mesmo assim, o evento, desde sua fundação, vem lidando com a dificuldade de parte do público em entender que o festival abraça variadas vertentes musicais. É um ledo engano acreditar que o Rock in Rio é fundamentalmente um evento voltado ao rock n’ roll e heavy metal.
A vice-presidente da Rock World, Roberta Medina, conversou com Splash – UOL e falou sobre o que se trata o festival criado por seu pai, Roberto Medina.
“Rock in Rio nunca foi sobre rock. É só olhar o cartaz da primeira edição! O line-up da primeira edição, em 1985, tinha James Taylor, George Benson, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, AC/DC. Rock é atitude”, disse a empresária.
“Se a gente tivesse feito para roqueiros, para agradar um estilo musical, não seria um movimento e nunca chegaria a um milhão e meio de pessoas. Nasce para mostrar que é tudo junto e são pessoas se conectando através da música”, concluiu.
A entrevista completa pode ser lida neste link.
O Rock in Rio vai acontecer nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, com 700 mil pessoas na Cidade do Rock. Será a celebração de 40 anos do festival que colocou o Brasil na rota da cena musical do mundo, e que, em 2022, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial pela Cidade e Estado do Rio de Janeiro.
Já são 22 edições realizadas, mais de 3.800 artistas escalados, mais de 11.2 milhões na plateia e mais de 130 dias de magia desde 1985. E, para 2024, os fãs podem aguardar uma festa especial, com novas experiências e vivências dentro da Cidade do Rock.
Mas foi sobre qualidade….