Assim como Robert Plant e Jimmy Page, do Led Zeppelin, e Mick Jagger e Keith Richards, do The Rolling Stones, a dupla Ian Anderson e Martin Barre, do Jethro Tull, é muito importante para a trajetória e história do rock n’ roll e seus subgêneros como classic rock e rock progressivo.
Para que o JT alcançasse a sofisticação de álbuns como Thick as a Brick (1972), Heavy Horses (1978), Stormwatch (1979) e Roots to Branches (1995), rolava uma co-dependência entre os dois músicos que era benéfica a todos.
Contudo, desde de 2012, Ian e Martin não trabalham mais juntos: Anderson segue com o Tull e Martin com sua carreira solo.
Em conversa com a revista inglesa Classic Rock, Anderson negou qualquer chance de Martin Barre voltar ao Jethro Tull.
Ele disse: “Eu não tenho nenhum problema com Martin. No entanto, se uma entrevista que vi recentemente no YouTube servir de referência, ele me pareceu uma pessoa muito infeliz. Não acho que isso tornaria a atmosfera dentro da banda muito fácil”.
O vocalista e flautista continuou: “Finalmente, depois de muitos, muito, muitos anos em que eu o aconselhei, Martin está fazendo seu próprio trabalho. Ele está no comando de sua própria banda, e não de uma situação em que ele não é o compositor, produtor ou empresário.
Anderson arrematou: “Finalmente ele pode fazer as coisas de seu jeito. A julgar pela quantidade de shows que ele está fazendo, ele deveria estar se divertindo muito, ao invés de ficar amargurado com Jethro Tull”.