Se alguém merece verdadeiramente o título de músico lendário é o saudoso Lemmy Kilmister, mandachuva do imponente Motörhead. Dentro e fora dos palcos, o músico era a famosa tríade: sexo, drogas e rock n’ roll.
Casos pitorescos e hilários rolaram ao montes na trajetória de Lemmy. Um dos mais curiosos episódios do ás de espada foi quando ele foi expulso do Hawkwind por quase perder um show para ficar com uma groupie em Chicago, Estados Unidos, já que ela era bonita e tinha metanfetamina.
Neste pacote de travessuras, Kilmister viu o Sol nascer quadrado, visto que foi preso na fronteira com o Canadá por possuir speed (anfetamina). A apresentação da banda estava programada para rolar em Windsor, Ontário.
Depois do perrengue, Lemmy se vingou dos caras do Hawkwind transando com suas esposas e namoradas.
No livro Lemmy: The Definitive Biography, escrito pelo jornalista Mick Wall, Kilmister contou o caso: “Quando eu cheguei em casa, eu comi todas as velhinhas deles. Eu tomei o cuidado de comer primeiramente a mulher de Simon King e a de Alan Powell.
Alan Powell nunca me perdoou por isso! Na verdade, eu espero que ele nunca me perdoe, já que houve muita malícia envolvida. Em cada maldito minuto com a mulher dele, tinha muita safadeza envolvida”.
A parceria entre Lemmy Kilmister e o Hawkwind durou pouco, apenas quatro anos, de 1971 a 1975, mas rendeu singles como Silver Machine e Urban Guerrilla e os álbuns Space Ritual e Hall of the Mountain Grill.