Como dizem por aí: O tempo voa! Com muito apetite de destruição, há 38 anos o Guns N’ Roses assinava com a Geffen Records. A gravadora concedeu aos músicos uma quantia estimada em 250 mil dólares para a criação do álbum de estreia da banda.
De acordo com o guitarrista Slash, ele e seus camaradas – a saber: o vocalista Axl Rose, o guitarrista Izzy Stradlin, o baixista Duff McKagan e o baterista Stephen Adler – gastaram boa parte da grana com drogas, bebidas e mulherada.
A organização da casa só chegou com a entrada do empresário Alan Niven, profissional que já havia trabalhado com o Mötley Crüe e Dokken, ou seja, tinha experiência em domar as feras do rock e metal.
Niven também percebeu que o Guns N’ Roses não era apenas uma banda de rock n’ roll. Ele sacou que os caras eram fiéis a si mesmos e tinham uma ótima química e um groove musical além do normal.
O Guns N’ Roses fez inúmeros shows pelos Estados Unidos entre as sessões de gravação de Appetite for Destruction e, em pouco tempo, o entusiasmo e a curiosidade sobre a banda se espalharam, alimentados pela reputação de serem instáveis e caóticos.
Apesar da relutância da Geffen Records em aceitar o caminho sonoro adotado em Welcome to the Jungle e Paradise City, o álbum de estreia saiu em 21 de julho de 1987.
Embalado pelas citadas canções e hits como Sweet Child O’ Mine, Mr. Brownstone, Rocket Queen, Nightrain e It’s So Easy, o disco já passou da marca de trinta milhões de cópias vendidas em todo mundo.
Com o sucesso estrondoso de Appetite for Destruction, a Geffen Records recuperou, lógico, seu investimento inicial e faturou muitos outros milhares de dólares.
Já a banda, com a moral elevada, ganhou carta branca da gravadora para criar os mais megalomaníacos projetos – alguns deles foram os álbuns Use Your Illusion I (1991) e Use Your Illusion II (1991), mas isso é uma história para um outro dia.