Eloy Casagrande: 6 bandas que se beneficiariam do talento do baterista brasileiro

E o improvável aconteceu: Eloy Casagrande saiu do Sepultura às vésperas da Celebrating Life Through Death Tour, que começará na próxima sexta-feira, dia 1 de março. A imprensa e os fãs receberam o comunicado oficial de tal fato com bastante surpresa e perplexidade, já que ninguém imaginaria que isso rolasse na altura do campeonato.

Concordemos ou não, gostemos ou não, a escolha de Casagrande fora tomada, ele saiu do Sepultura e isso já é passado, página virada; logo, a melhor alternativa é olhar para frente e continuar a caminhada nas estradas sinuosas do heavy metal – perspectiva que vale para ambos os lados da história, diga-se de passagem.

Portanto, qual será os próximos passos profissionais e empreendimentos de Eloy Casagrande? Vai iniciar o próprio projeto musical? Integrar alguma banda consagrada do primeiro escalão? Músico de estúdio? Vai lecionar bateria em alguma escola renomada? Aposentadoria?

Bem, é simplesmente impossível, e até irresponsável, cravar que este ou aquele caminho será seguido pelo músico brasileiro, porém, podemos, digamos, especular sobre onde o seu incrível talento irá levá-lo.

É sempre pertinente ressaltar que o jovem baterista é, sem um pingo de dúvida, um dos mais celebrados e prestigiados instrumentistas da cena atual do heavy metal. Técnica, brutalidade, personalidade e criatividade estão sob os domínios de Casagrande.

Sendo assim, vamos apresentar 6 bandas do primeiro escalão que se beneficiariam do talento do baterista brasileiro. A lista poderia ser composta por mil e um grupos, visto que qualquer conjunto que percorra a seara do rock e metal seria enriquecido pelos dotes do batera.

No entanto, queremos enumerar os nomes que estão bem fundados no mercado, com agenda cheia, balancete positivo e empresariamento afiado, ou seja, bandas que são uma máquina muito bem azeitada na indústria fonográfica, sem o esquema de tocar por cerveja quente e pizza fria.

Ah, não precisamos esclarecer e salientar que vamos enumerar uma galera que tem o domínio de uma ímpar sofisticação rítmica, harmônica e melódica, né?

Lamb of God

O groove metal dos norte-americanos necessita de um instrumentista de alta performance, e tal característica é a essência do playing de Eloy. Além da habitual brutalidade e velocidade, o grupo ampliaria o campo de atuação e deixaria seu som ainda mais rico ao incluir ritmos latinos como maracatu, samba, bossa nova, baião e maxixe.

Testament

Veterano do thrash metal, Chuck Billy (vocal) e companhia tomaram um baque tremendo tempos atrás com a saída do virtuoso Gene Hoglan. Desse modo, a entrada de um virtuose como Casagrande, que tem vivência em outras dinâmicas rítmicas, deixaria tudo ainda mais interessante.

Trivium

O calcanhar de Aquiles do Trivium sempre foi no setor percussivo! Matt Heafy (vocal e guitarra), Corey Beaulieu (guitarra e vocal) e Paolo Gregoletto (baixo e vocal) volta e meia precisam parar nos boxes para fazer uma substituição na importante posição, então, um músico do calibre técnico e interpessoal de Eloy seria um ativo e tanto para o conjunto.

Avenged Sevenfold

Se você ainda tem birra do som praticado por M. Shadows (vocal), Synyster Gates (guitarra), Zacky Vengeance (guitarra) e Johnny Christ (bateria) e acha que ainda é aquele metalcore açucarado e cheio de ganchos clichês, você está enganado e preso no passado. A música dos caras amadureceu, ganhou profundidade e sofisticação, deste jeito, um instrumentista com estes mesmos atributos cairia como uma luva, e a nossa prata da casa tem os instrumentos necessários para dar conta do recado.

Five Finger Death Punch

No Brasil e no resto da América Latina, o FFDP é uma marca com pouca aderência no público, todavia, no mercado norte-americano é um nome grande, que faz turnês maiores que o Megadeth, por exemplo. A banda de Dave Mustaine, inclusive, já abriu shows para os caras.

Em vista disso, a entrada do ex-Sepultura no Five Finger Death Punch seria uma relação na pegada ganha-ganha, já que o grupo sempre careceu de um músico virtuoso no kit de bateria e a abertura do mercado norte-americano ao brasileiro seria deveras proveitoso.

Slipknot

Desde novembro do ano passado (2023), quando Jay Weinberg foi demitido por divergências musicais, o Slipknot está sem baterista. E é importante ressaltar que este é o posto de maior destaque no grupo, que exige muita técnica e energia, e esses requisitos sobram no playing de Casagrande. Portanto, Eloy e Slipknot dão match e a parceria pode render bons frutos.

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