Peso-pesado: Os 7 riffs mais poderosos do lendário Tony Iommi

O guitarrista britânico Tony Iommi (Black Sabbath) é fundamentalmente um dos maiores – talvez o maior – criador de riffs de todos os tempos. Iommi é responsável por riffs do quilate de Iron Man, Sabbath Bloody Sabbath, Into the Void, Sweat Leaf, Black Sabbath, War Pigs, Heaven and Hell, I, Mob Rules e Symptom Of The Universe, que são a epítome do amado e odiado heavy metal.

A influência do músico na cena musical é incomensurável, inúmeras bandas e artistas se embrenharam pelo campo musical por conta de sua influência direta e maciça. De Judas Priest a Soundgarden, de Candlemass a Black Label Society, de Baroness a Metallica, muita gente bebeu na fonte Iommi.

Com um currículo desse nível e grandeza, a inevitável pergunta se faz presente: quais são os riffs mais poderosos de Tony? A resposta, pois, pode diferir de indivíduo a indivíduo, visto que a abundância de material caprichado é de perder de vista.

Contudo, vamos nos atrever a dar vida a uma simples seleção de 7 riffs do lendário Tony Iommi. A ideia aqui não é se concentrar nos aspectos teóricos das canções, bem como dos riff. A nossa pretensão é fazer uma singela e merecida homenagem ao riff master do Black Sabbath.

1 – Sabbath Bloody Sabbath

Ter o primeiro contato e pisar no território heavy metal por intermédio desse som é um prazer e oportunidade para poucos felizardos – mas fora a iniciação ao som pesado para este vos fala/escreve. Peso, timbre e cadência batendo o ponteiro da perfeição, e o resultado foi um moleque de onze anos extasiado.

2 – Symptom Of The Universe

“Quando criei o riff de Symptom Of The Universe, eu estava competindo comigo mesmo. Eu sempre tentava ter ideias cada vez mais criativas, com afinações diferentes e trocando os amplificadores. Meu foco era tentar mudar e melhorar as coisas.

Criei o riff num ensaio, então Geezer [Butler, baixo] e Bill [Ward, bateria] me acompanharam, depois Ozzy apareceu. A música tem uma pegada meio jazz e prog, mas isso não foi nada premeditado, apenas surgiu assim”, explicou Tony, em entrevista à revista Metal Hammer.

O músico só esqueceu de mencionar a pegada imponente e profunda do riff! É só colocar o som para tocar e se preparar para ser envolto por um tsunami sonoro.

3 – Heaven and Hell

Quer abalar o céu e o inferno? Tudo que você tem a fazer é botar no player a ensurdecedora Heaven and Hell e ver a magia acontecer. Para quem não está ambientado e curtido no metal, o material poderá causar alguns calafrios e temores, pois é mais poderoso que o céu e o inferno, juntos.

4 – Children of the Grave

O Sabbath sempre curtiu um quê fúnebre e gélido em suas canções, com andamento arrastado e essencialmente pesado. Aqui, no entanto, Toninho deixou a lentidão de lado, manteve o peso e pisou com tudo no acelerador. É o tipo de música para se colocar no churrasco da família e deixar todo mundo “feliz”.

5 – Headless Cross

Muitos fãs do Black Sabbath menosprezam a fase Tony Martin, entretanto, há muitas joias musicais de tal época, e fechar os ouvidos a sons como Headless Cross é um sacrilégio imperdoável. O riff de Headless Cross, por exemplo, é forte e contagiante, sendo assim, é fácil cantarolar já na primeira audição do trabalho.

6 – I

Na mesma pegada do anterior, o diabólico riff de I gruda na mente do ouvinte rapidamente e por lá fica – fixa residência sem pedir licença. É, sem dúvida, um dos melhores momentos de Iommi na inconstante década de 90.

7 – A National Acrobat

Descendente direto do riff de Sabbath Bloody Sabbath, o conteúdo presente em A National Acrobat é mais trabalhado, com mais notas e nuances, todavia, não menos pujante e arrasa quarteirão. Ouça sem moderação e no volume onze, de preferência.

Deixe um comentário (mensagens ofensivas não serão aprovadas)