O nome Max Norman pode soar estranho para você, contudo, o seu trabalho é bastante conhecido pelos fãs de rock n’ roll e heavy metal.
Max produziu obras que passaram ao teste do tempo como Blizzard of Ozz (1980), Diary of a Madman (1981), Speak of the Devil (1982), Bark at the Moon (1983), Tribute (1987), Countdown to Extinction (1992), Youthanasia (1994), entre muitas outras.
Dito isso, é bem claro que Norman não é nenhum calouro no mercado fonográfico e mais do que provou sua excelência profissional.
Recentemente, o produtor concedeu uma entrevista ao Talk Louder Podcast e refletiu sobre os músicos modernos. De acordo com Max, a garotada nova não sabe o que é dinâmica musical, a juventude quer encher as músicas de notas e não dar o mínimo de atenção aos momentos de respiro.
“Hoje em dia, a música mudou tanto, que agora você tem bandas sinfônicas, por exemplo, que parecem não ter nenhuma ideia sobre dinâmica, já que colocam todos os instrumentos tocando de uma só vez e o tempo todo.
Essas big bands ou algum grupo antigo de jazz; bem, esses caras, em muitas das vezes, não tocavam, eles valorizam a pausa, e isso é uma coisa muito interessante.
Se você conversar com Chick Corea ou qualquer jazzista de peso, eles dirão que o silêncio, a pausa, é mais importante do que o que eles estão tocando, mas ninguém está fazendo isso, atualmente.
Esse negócio excessivo não é muito dinâmico, e não é para mim. Talvez as coisas sejam assim, devido às redes sociais, pois as pessoas só prestam atenção entre 5 a 10 segundos. Talvez seja isso”.
A longa entrevista pode ser conferida aqui: